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Bláblártaxo e Maranhão centram fogo em João Azevedo. Tárcio e Rama atiram pra todos os lados. Propostas e projetos ficam em segundo plano. Debates estão muito chatos!

22 de agosto de 2018

Por: Aldo Ribeiro

Assisti, enquanto ainda estava desperto, o debate da Master na última segunda-feira. Pouca coisa mudou desde o debate da Arapuã pra cá. Enquanto João Azevedo apresenta resultados dos quase 8 anos da gestão do PSB, e tenta apresentar novas perspectivas de estado baseadas na continuidade do projeto do qual foi e ainda é, peça fundamental, os candidatos da oposição tergiversam para o campo das acusações.

Bláblártaxo, irmão gêmeo do outro Bláblártaxo, prefeito da capital, por mais que se esforce pra passar a imagem de gestor, político testado e experiente, se perde na sua própria falta de traquejo e ansiedade em querer passar a imagem de brilho próprio. Se dana à falar um discurso decorado, repetitivo e sem profundidade. Pra se ter ideia, o ápice de suas frases feitas, é o tal do “cimento sem sentimento”. Meus Deus do céu, existe coisa mais brega e artificial do que essa frase na boca de um projeto de “novo” político/gestor? Faça uma reflexão, caro leitor: te passa seriedade uma frase dessas? O blábláblá do gêmeo constrangeu até o mais efusivo cabo eleitoral, quando passou 2 minutos atacando o candidato João Azevedo, mas esqueceu de formular sua pergunta à candidata Rama Dantas. Sobre esse fato, precisamos entender os sinais. Sinal de que nas ruas, João já está à frente dos outros candidatos. Sinal que a candidatura do gêmeo não decolou. Aqui, no meio do povo, quando converso com os cidadãos comuns e, acreditem, até alguns amarrados às correntes prefeitura da capital, quase ninguém engole essa história de um irmão prefeito de João Pessoa, e o outro (gêmeo), no governo do estado. Zombaram da visão crítica e inteligência popular. Aliás, essa chapa é zombar da nossa inteligência. Falaremos do senado em breve.

Seu Zé Maranhão está certo. Joga o jogo. Ora bolas, se aparece embolado com João Azevedo, é óbvio que vai tentar polarizar com o mesmo. O problema é seu discurso de contraponto. Sofre do mesmo mal do futuro ex-senador Cássio. Quando cai no campo das comparações, se perde. Além disso, tem enorme dificuldade em apresentar algo de novo. Mas, na medida do possível, cumpre bem seu papel, tendo momentos de “mitagem”, quando provoca o Bláblártaxo gêmeo.

Tárcio e Rama fazem o de sempre. Só atacam, só criticam, só acusam e não propõem nada próximo do razoável. Sobretudo Tárcio, se balanceasse melhor essa relação atacar x propor, e se tivesse um discurso mais moderado, talvez conseguisse pontuar próximo dos dois dígitos. No entanto, isso não vai acontecer.

No fim das contas, apesar da baixaria friamente calculada do último bloco, o debate da Arapuã foi o mais interessante. Frente à frente, téte à téte, tema livre, e um bom tempo pra arguir. Com a participação mínima do mediador.

Que os próximos debates sejam mais propositivos. Profundidade nos temas que realmente importam à população. Educação, saúde, segurança, transparência e modelos de gestão. Repito: com profundidade. Sem blábláblá.

Não se enganem, novos personagens, velhas práticas.

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