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Candidato a presidente da OAB usa carro da ordem para transporte particular e familiar, denuncia Assis Almeida

20 de novembro de 2018

O presidente da Caixa de Assistência dos Advogados da Paraíba e candidato contra Paulo Maia nas eleições deste ano, Carlos Fábio, usa o carro pertencente à Caixa como veículo particular. A denúncia foi feita pelo advogado Assis Almeida, candidato ao mesmo posto hoje ocupado por Fábio.

Almeida disse que Fábio usa o carro e o motorista é pago também com recursos da Caixa. Esse uso já vem se estendendo há quase seis anos.

“O advogado Carlos Fábio utiliza veículo pertencente à Caixa há quase seis anos como transporte particular, com motorista pago pela Caixa que o apanha em casa e depois o devolve, numa verdadeira demonstração de abuso de poder, o que é inadmissível”, denunciou.

Assis Almeida afirmou que na sua gestão, caso seja eleito, o carro da CAA-PB servirá para o transporte de advogados de pontos centrais aos Fóruns da Capital, inclusive ao novo Fórum Trabalhista.

Suspeitas de uso indevido 

Assis Almeida disse existirem comentários de que o carro da Caixa (Versa – Placa OEY-1052), adquirido com o produto das anuidades dos advogados, vem sendo utilizado para transporte de Carlos Fabio em movimentos particulares, inclusive familiares.

“Por que no período de campanha o veículo está homiziado na residência do motorista, que também deixou de prestar serviços para a Caixa? O fato permite a suspeita de que por trás dessa manobra exista algo nebuloso, pois é estranho que nem o carro nem seu motorista estejam servindo à Caixa e à advocacia como, se nesse período, somente as vans e seus motoristas pudessem estar a seu serviço” , questionou Almeida.

Caso de Polícia 

Disse Assis que as denúncias em torno do uso indevido de recursos da Caixa serão investigadas como “caso de polícia”, “pois a nossa legislação proíbe taxativamente que as anuidades dos advogados sejam transformadas em remuneração,mesmo que se forma indireta, para dirigente de qualquer órgão da Seccional”, acrescentou

Fim de mordomia

Assis ressalta que o pagamento da anuidade é um sacrifício para a grande maioria dos advogados, daí por que não se pode permitir que esses recursos tenham sua finalidade desviada para uma só pessoa e grupo de pessoas estranhas à Entidade. Ele assegurou que já no dia 1º de janeiro acabará com essa mordomia, para que o veículo da Caixa sirva apenas à advocacia.

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