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Sindicato denuncia: Câmara deu sinal verde para Romero privatizar a Prefeitura

15 de fevereiro de 2019

Presidente do Stiupb denuncia que vereadores aprovaram projeto para privatizar serviços da Prefeitura e Cagepa
O presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Urbanas na Paraíba (Stiupb), Wilton Maia Velez, criticou duramente o Projeto de Lei 015/2019, de autoria dos vereadores Alexandre do Sindicato e Pimentel Filho, aprovado no final da manhã desta quinta-feira, 14, na Câmara Municipal e que vai permitir que o prefeito Romero Rodrigues (PSDB), aliado desses parlamentares, possa privatizar não apenas os serviços prestados pela Cagepa (captação, tratamento, distribuição de  água e coleta e tratamento de esgotos), mas também praticamente toda a administração municipal em todas as suas áreas: educação, saúde, edificações, construções, etc.
Wilton Maia afirmou que os vereadores ligados ao prefeito foram  negligentes quando colocaram pra votação um Projeto praticamente às escondidas: “O Projeto deu entrada na Câmara depois do meio dia do último dia 12 e não foi discutido com a sociedade nem debatido pelos vereadores. A Câmara de Campina acabou de criar uma nova modalidade de prefeitura. A prefeitura privada. Por meio de PPP, todos os serviços públicos, construção, elaboração de projeto e sua gestão, foram liberados para serem administrados por empresa privada. Realmente, uma gestão altamente inovadora, privatizou a própria gestão pública”.
Na sessão desta terça-feira, os diretores do Stiupb se fizeram presentes e não tiveram sequer o direito de serem ouvidos, bem como os dirigentes do Sintab, que foram à sessão prestar solidariedade, através do seu presidente Giovanni Freire. Alguns funcionários da Cagepa também foram à Câmara, mas a colocação do Projeto praticamente às escondidas, sem conhecimento da população, impediu que mais trabalhadores e a população pudessem estar presentes à “Casa de Félix Araújo”.
Dos 17 vereadores presentes, apenas três votaram contrários: Galego do Leite, Pâmela Vital do Rêgo e Anderson Maia.
O Projeto de Lei aprovado trata-se apenas de três folhas: duas com o teor do documento, sem detalhamento algum de como se dará essas parcerias com a iniciativa privada, além de uma última com a justificativa, constando apenas de três linhas que diz tão somente que é importante para a adequação da Lei à nova Conjuntura de uma realidade nacional.
REUNIÕES – Tão logo terminou a Sessão, o presidente do Stiupb se dirigiu à Cagepa do centro da cidade (R2), juntamente com o vice-presidente da entidade, Adriano Teixeira, onde expôs aos funcionários o novo momento vivido pela categoria. Foram três horas de conversas, detalhando os riscos destes projetos, mas também das lutas que serão travadas pelo Sindicato a partir de agora.
Os funcionários se colocaram à disposição do Sindicato para irem à luta e externaram ao Sindicato suas preocupações quanto ao futuro da Cagepa: com possibilidade de parcerias objetivando o lucro pelo lucro e reajustes de tarifas acima da inflação.

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3 Comentários

  • Reply Angela 15 de fevereiro de 2019 at 10:03

    O dinheiro da privatização vai percorrer o mesmo “labirinto” percorrido
    pelo dinheiro da Celpa, e também desaparecer no final?
    Quem sabe “engolido” por um Minotauro campinense?
    Espero que apareça uma “Ariadne” na estória e que ela entregue a um
    “Teseu” um “novelo de linha” que sirva como norte para o destino
    do dinheiro de tais privatizações.

  • Reply Antonio Miranda Filho 15 de fevereiro de 2019 at 13:24

    O milionária privatização da Celb, a província não viu nenhum centavo, o prefeito da época era Cassinho, um absurdo, uma vergonha… Na gestão Romerinho, privatizaram o São João, o dinheiro séria para construção do hospital da criança, até agora nada… Agora privatização da prefeitura, boa, não teremos prefeito kkkkk

  • Reply Mercia de Fatima 15 de fevereiro de 2019 at 13:56

    Oxe e cadê o açude de Campina???? Porque Sousa privatizou mas o açude pertence a cidade. Romero construiu um açude em Campina????Deus nos livre disso.

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