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Audiência com Moro termina com “cuzão” pra cá e “ladrão ” pra lá

2 de julho de 2019

Após mais de seis horas de clima quente, a audiência na Câmara dos Deputados desta terça-feira (2) que ouviu o ministro da Justiça, Sérgio Moro, sobre suas conversas com procuradores da Lava Jato, teve que ser encerrada após uma confusão generalizada entre a base governista e a oposição.

A faísca da explosão foi queimada quando o deputado federal Glauber Braga (PSOL-RJ) chamou Moro de “juiz ladrão”. O parlamentar psolista fez uma comparação da atuação do ministro na Lava Jato com a de um juiz de futebol que “rouba” para algum dos times antes de disparar: “O senhor vai entrar para história como um juiz ladrão e corrompido que ganhou uma recompensa para fazer com que a democracia brasileira fosse atingida”.

Deputados bolsonaristas, então, deram início a um tumulto e chegaram a cercar Braga, que foi defendido por outros deputados da oposição.

Em meio ao bate-boca, congressistas pró-Moro gritavam “cuzão” para o deputado do PSOL, enquanto a oposição gritava “ladrão” para Moro, que fugiu da sessão antes da presidenta da mesa declarar a audiência encerrada

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6 Comentários

  • Reply Joaquimfurtadoneto demoura 3 de julho de 2019 at 06:50

    Cá pra nós, o deputado Glauber, falou alguma mentira? Para alguns, ladrão é só quem rouba dinheiro público….,só lembrando: quem rouba a consciência e o direito dos outros, quem estrupa as leis com a gana de condenar um desafeto seu ou com interesse escuso, também é bandido. Partindo para esse ponto de vista o deputado está coberto de razão. Outra coisa: eles expôs ali aquilo que a grande maioria do povo brasileiro estaar com vontade de falar.

  • Reply Valderedo 3 de julho de 2019 at 07:36

    Trigo e fermento. Quanto mais batem, mais crescem.

    • Reply Delfos 3 de julho de 2019 at 11:01

      É por isso que está “correndo mundo” a real faceta do “ex-herói”.
      Agora já conhecido como “Judas brasileiro”.
      As suas “trinta moedas” viraram um cargo de ministro.

  • Reply Nicodemus 3 de julho de 2019 at 10:47

    A rigor ninguem,naquele ambiente,pode apontar o dedo.Todos tem dedo sujo e ,todos os dedos.O ministro e ex-juiz,pela cara,com falou a Deputada ,Maria do Rosário dispensa comentários e se julgá-lo pela presunção,como ele, o Dr Moro,fez em relação a Lula é o primeiro a entrar no inferno da condenação.Agora,convenhamos:nosso judiciário,não todo,mas,boa parte estar devendo explicações plausíveis e sem probatório de credibilidade.O debate é necessário.A democracia é assim,manda a maioria e como disse Machado de Assis;,quem estiver com a mão no cabo é quem manda no chicote.

  • Reply paulo roberop 3 de julho de 2019 at 15:57

    Interessante ás análises , comparar deputados a um juiz, a uma operação que colocou pessoas que jamais imaginavam ser presos nesse país. As opiniões querem brincar com a verdade, ou defende interesses próprios, ou puxa saco de bandidos. A recuperação das quantias por si falam se houve corrupção, ou oves são defensores da impunidade , da transgressão. Será que pregam essa filosofia , no meio familiar, só para defender interesses particulares e familiares, para pessoas que não conseguiram lograr êxito profissional. Então propõem o pensamento daquele que empregam a vocês e família. sempre foi assim neste estado tupiniquim, SALVE QEUM PUDER. VIAVA O REI. Salvei o que que comentei, não falei isto antes e não foi publicado, vcs só publicam os puxadores de saco

    • Reply Sebastião 3 de julho de 2019 at 16:52

      Não se discute se houve corrupção ou não é sim o fato de um juiz agir com segundas intenções para tirar proveito do julgamento.

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