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Cadê tu, Princesa?

23 de janeiro de 2018

Eu conheci essas casas, essas ruas e esses prédios, do jeito como estão mostrados na foto/montagem. Essas imagens faziam de Princesa, minha terra, uma das cidades mais bonitas do Brasil. Suas casas antigas, preservadas, suas ruas antigas, seus casarões que atravessavam séculos, contavam histórias aos ouvidos do menino, falavam de guerras, de heróis, de amores, de tragédias e de glórias.

Essa Princesa que o menino conheceu, um dia desapareceu sob os golpes da marreta, do machado e da ignorância. Esses prédios, essas casas, essas ruas, tudo isso mudou. Quem visita Princesa agora não vê nada disso que está mostrado na foto. Essa rua bonita é, hoje, um amontoado de lojas, de prédios com o pomposo nome de novidade. O cinema se foi, o convento mudou de cara, cadê a casa de Japonês? Cadê os bares de João França e de Mirô, onde esconderam a velha igreja, o casarão de Seu Gastão, o casarão de azulejos, a casa de Zé Góes, a loja de Zé Pires, o hotel de Dona Hozana, em suma, cadê o passado de Princesa?

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7 Comentários

  • Reply Felipe Pereira Batista 15 de julho de 2018 at 22:50

    Olá, Tião.
    Sou paraibano da cidade de Boa Vista e tenho um romance histórico sobre o Levante de Princesa. Tenho 29 anos, mas sou apaixonado pela história do Território Livre de Princesa como se tivesse vivido nos dias de Coronel ‘Zé Pereira’.
    Devemos trocar informações.
    Eis o meu e-mail:
    [email protected]

  • Reply Francisco de Assis Dias 8 de dezembro de 2018 at 19:58

    Meu caro Tião:
    Vejo todos o dia o seu blog, sou de Princesa, filho de Inacio Dias colega de teu pai, se lembra?
    Vc mostrou a rua Grande(?), façou em sr. Ieigi que morava em frente da gente. Realmente quanta
    saudade! Tambem quanra saudade de Paulo Mariano, estudei com Quinca.
    Moro em JP há 52 anos. Hoje com 71 anos vou pouco la, portanto está muito mudado, realmente.
    Continue escrevendo, com essa irreverencia, é muito bom.
    Um abraço.
    Francisco Dias

  • Reply Antonio Nicodemus Fernandes 14 de dezembro de 2018 at 08:21

    Tião,Voce não existindo,teríamos que inventar um,mesmo que parecido pois, o original é coisa pra DEUS.Sou paraibano,não de Princesa mas, de Uirauna.Para mim a Paraiba possui tres cidades invejáveis.Claro,além de Uirauna e Princesa a Taperoá da Dra Lígia Queiroz. Sou leitor assíduo de seu Blog.Admiro suas posições.Imagino seu esforço para conquista dessa cidadania que voce ostenta,de forma tão autêntica e,sem dúvidas fruta de um comportamento guapo.Prazer imenso comprimentá-lo desejando felicidades miles e ,pode ter certeza,VAMOS JUNTOS.

  • Reply Carlos Aldi Silva 21 de agosto de 2019 at 13:15

    É lamentável a tirania capitalista selvagem da gente de P.Isabel-PB, nobre conterrâneo. Como morador dessa cidade, não sei ao certo se há leis para impedir essa destruição do patrimônio Histórico do q já fôra uma cidade deslumbrante por seu passado valioso. A cada dia q passo pelas ruas antigas de nossa cidade-histórica tenho imensa tristeza, pois qdo criança conheci muitas casas dos antigos moradores renomados q aqui viveram. Na atualidade, a famosa rua grande, R. Cel. Marcolino Pereira Lima, tem alguns testemunhos do q sobrou de um passado de um povo aguerrido.
    É triste demais. Podemos falar da História, mas ñ temos mais como mostrar a realidade dos antepassados q aqui fizeram suas moradias, para nossos descendentes, para os turistas,etc.
    Da maneira q vai, só pintores q têm conhecimento presencial, irão retratar em suas telas o quanto essa cidade já foi bonita.
    Ñ tenho conhecimentos de leis q parem essa destruição.
    Lembro q minha Mãe, dona Teresinha Belo, falava muito da destruição, do clube da cidade daquela época, por um ex-prefeito q doou o mesmo para construção de um elefante branco, da justiça.
    Atenciosamente:
    Carlos Aldi Silva-Professor.

  • Reply Luciene Gouveia 29 de dezembro de 2019 at 19:15

    Estudei em Princesa Isabel no Monte Carmelo, Dois anos atrás estive bem perto daí, mas não tive coragem de ir até Princesa Isabel. Por algumas fotos que vi da cidade e das muitas mudanças, prefiro continuar com a lembrança daquela cidade linda e acolhedora. Lembro da Igreja, do calçamento de pedra em frente à igreja, da Rua Grande com sus casarões. Desta cidade guardo boas recordações.

    • Reply Sebastião 29 de dezembro de 2019 at 20:34

      Então não vá. A decepção será grande

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