Por Josias de Souza
Inaugurou-se na Câmara dos Deputados, nesta terça-feira, a exposição “Trajetórias Negras Brasileiras”. Foi organizada para marcar a passagem do Dia da Consciência Negra, celebrado nesta quarta, 20 de novembro. Uma das peças causou polêmica. Nela, o chargista Latuff retratou um homem negro assassinado por um policial. Abespinhado, o deputado Coronel Tadeu (PSL-SP), que é policial militar, não gostou de ver sua corporação associada a um ato de violência. E achou que seria uma boa ideia expressar sua contrariedade de forma violenta. Arrancou a obra da parede, destruindo-a.
A agressão do Coronel Tadeu foi, por assim dizer, premeditada. Após planejar o gesto, o deputado encomendou a filmagem. Orgulhoso, exibiu sua truculência nas redes sociais. Vociferou no vídeo: “Isso aqui não vai ficar na parede, isso aqui é contra a polícia. A polícia está para defender a sociedade. Eu vou queimar esse cartaz, que não deveria estar aqui”.
Como se vê, a massa cinzenta, quando desprovida de argumentos, é capaz de produzir reações sombrias.
1 Comentário
Olha a qualidade de um representante supostamente do povo. Você diz massa cinzenta, não seria massa bostenta