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Esse povo pensa que a gente é besta

7 de outubro de 2019

Quem primeiro tentou salvar a Barreira do Cabo Branco foi Hermano Almeida na década de 70. Ele era prefeito nomeado pelo primo, governador Ivan Bichara, com as bençãos do tio, ministro José Américo.

Colocou uns gabiões de pedra, com a promessa de que as pedras deteriam a força das ondas, mas, como vimos depois, a Barreira continuou caindo e as pedras sumiram do mapa.

De lá pra cá tivemos vários prefeitos.,

Não sei se eles tentaram deter a erosão da Barreira. Se tentaram, falharam.

E a Barreira começou a sumir.

Aquela ponta bonita que entrava no mar, não existe mais.

E o chão vai sendo engolido na direção do farol, que dentro em breve não existirá também.

E os homens, a essa altura do campeonato, continuam falando em projetos, em estudos e em dinheiro federal para fazer o serviço.

Isso, sinceramente, soa como conversa mole jogada ao relento para fazer manchete de notícia.

Se houvesse mesmo interesse em cuidar do problema, ele já teria saído do campo das cogitações e se transformado em solução.

Esse povo pensa que a gente é besta.

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6 Comentários

  • Reply João Ferreira 7 de outubro de 2019 at 20:42

    MEU AMIGO TIAO, RICARDO FOI PREFEITO 2 VEZES E GOVERNADOR POR 8 ANOS. NAO FEZ NADICA DE NADA.

  • Reply Severino A Santos de Lima 7 de outubro de 2019 at 21:15

    Jornalista Tião Lucena, acosto-me ao seu comentário, para dizer, em primeiro lugar, que a erosão só é problema onde existe obstáculo ao avanço do mar, que é inevitável e não depende de causas locais, mas de fatores e causas de ordem planetária, como o AQUECIMENTO GLOBAL, a EXPANSÃO TÉRMICA DOS OCEANOS, a CIRCULAÇÃO GERAL DA ATMOSFERA, a FORÇA DA GRAVITACIONAL DA LUA E DO SOL, entre outros tantos. Segundo, é preciso reconhecer que a Zona Costeira é um ambiente onde se trava um embate permanente e em ciclos entre o domínio do mar e o domínio do continente, no qual, via de regra, o mar sai “vitorioso”, mediante a erosão, ou seja, o recuo da linha de costa continente a dentro, como na imagem acima. Terceiro, não é possível, com intervenções locais, por óbvio, combater o avanço do mar, mas é preciso salvar a Barreira do Cabo Branco e as infraestruturas e edificações construídas na orla, com urgência. Quarto, diante disso, emerge que o problema a ser resolvido é a erosão e o objetivo da intervenção tem que ser manter a linha de costa na atual posição e modelagem, mediante a construção de ESTRUTURAS DE ENGENGENHARIA DEFENSIVAS, rígidas e resistentes, mas simples, de custo baixo, tecnologia e logística ao alcance até de pequenas construtoras, o que, por si só, alargará a concorrência no certame licitatório. Aliás, nesse sentido, tudo diferente da proposta da Prefeitura de João Pessoa, porque, além de excessivamente onerosa ao erário, não ataca o problema, nem tem como objetivo evitar o recuo da linha de costa. A minha proposta prevê a execução de estruturas rígidas e resistentes, no trecho que tem início na Praça de Iemanjá, passando pela Falésia do Cabo Branco, até chegar no final da Praia do Seixas. Essas estruturas serão qualificadas por uma obra de urbanização semelhante (por continuação) à calçadinha do Cabo Branco, interligando as duas praias, tirando, assim, a Ponta do Seixas (extremo oriental) do isolamento. A partir da execução dessas obras simples, mas eficientes, seria feito o Monitoramento Contínuo desse trecho e de áreas vizinhas, para avaliação permanente e correção de possíveis cenários. Simples, assim, como diria João Costa, o véi!

  • Reply JOÃO DA BURRA 7 de outubro de 2019 at 21:20

    Eu não sou besta não. Era só o que faltava, esse povo pensar que sou besta. Aí dento !!!

  • Reply Severino A Santos 8 de outubro de 2019 at 04:22

    Jornalista Tião Lucena, veja que interessante: em 1970, foi construído o Hotel Tambaú, que até hoje continua lá, incólume. Sabe por quê? Precisamente porque, além de ser uma estrutura resistente e rígida, está assentado (o hotel) sobre fundações adequadamente dimensionadas e executadas. A solução pra salvar a Barreira do Cabo Branco e o trecho que se inicia na Praça de Iemanjá até o final da Praia do Seixas, passa por essa compreensão, porquanto depende da execução de ESTRUTURAS DE ENGENHARIA DEFENSIVAS, simples, baratas, de geometria trivial, com tecnologia, logística e metodologia de execução ao alcance até de pequenas construtoras, mas que sejam rígidas e resistentes, assentadas sobre fundações adequadamente concebidas. O mais, tal como a atual proposta da Prefeitura de João Pessoa, representa descaso com o erário, por conta dos altos valores a ser despendidos, e que não resolve o problema – a erosão. Portanto, uma decisão sem-cerimônia da nossa Edilidade. É preciso que a sociedade seja esclarecida desse absurdo!

  • Reply Edmundo dos Santos Costa 8 de outubro de 2019 at 08:27

    DEIXEM A PORRA DO MAR AVANÇAR!!! EM ALGUM MOMENTO IRÁ DEIXAR DE FAZÊ-LO, NEM QUE SEJA EM SAPÉ, E, AÍ TEREMOS UM NOVA BARREIRA E UM NOVÍSSIMO CABO BRANCO.NUNCA OUVI DIZER QUE CONVERSA FIADA BARRASSE A FORÇA DAS ONDAS. ENTÃO JÁ QUE SÓ TRATAM DE POLITICAGEM E ASSUNTOS DE PLITIQUEIROS MOLEQUES – NÃO EXCETUO NENHUM – RELAXEM E FAÇAM AQUILO QUE MARTA – A VÉIA -MANDOU. “GOZEM”!

  • Reply Amgela 8 de outubro de 2019 at 14:38

    Vai ver que estão pensando em usar a lama que foi retirada da Lagoa.
    Pelo tempo, a lama já está endurecida e. talvez, até prensada.
    Serão toneladas e toneladas de um novissimo produto inventado pela PMJP.

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