Vamos aos números da pesquisa Big Data/TV Record, que o Sistema Correio não divulgou, inexplicavelmente, já que é o representante oficial do Sistema Record de Rádio e TV na Paraíba:
Ricardo Coutinho (PT) lidera com 28% das intenções de voto. Em seguida, estão Efraim Filho (União Brasil), 17%; Bruno Roberto (PL), 8%; Sérgio Queiroz (PRTB), 5%; Pollyanna (PSB), 3%; André Ribeiro (PDT), 1%, Alexandre Soares (PSOL), 1%, e Manoel Messias (PCO) não pontuou. Brancos e nulos somaram 17%, não souberam ou não responderam,20%.
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Caso Ricardo não fosse candidato, repetindo, caso não fosse, o cenário, segundo a pesquisa, seria este:
Efraim Filho lidera com 22%, Bruno Roberto tem 9%, o que o coloca em empate técnico com Pollyana, que tem 6%, e com Sérgio Queiroz, que tem 5%. André Ribeiro e Alexandre Soares têm 2% cada, e Manoel Messias, 1%. Brancos e nulos, 25%, não souberam ou não responderam, 28%.
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O levantamento encomendado pela Record TV ouviu 1.500 eleitores em 62 municípios do estado entre 20 e 22 de agosto. A margem de erro é de 3 pontos percentuais, para mais ou para menos, com um nível de confiança de 95%. A pesquisa foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral sob o nº PB-03455/2022.
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Pra vocês verem como a coisa é. Depois do bombardeio, do massacre, de tudo de ruim que fizeram e estão fazendo com ele, Ricardo está lá na frente, deixando os competidores na rabeira.
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Lembrei de Ruy Carneiro, sempre lembro dele, da sua última campanha para o Senado. Aluízio Campos, candidato de João Agripino, fazia campanha suntuosa. Todo mundo com ele e com as benesses do Governo e Ruy Sozinho, com seu MDB raquítico, andando de carro, sem ter quem o recebesse nas cidades do interior.
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Lá em Princesa, e já falei disso antes, Ruy desceu do carro em frente a Praça de Zé Pereira, olhou para os quatro cantos do mundo, não havia ninguém para recebê-lo. Seus antigos amigos não votavam mais nele, prefeitos e vereadores da região formavam no time governista. O farmacêutico Edezel Frazão saiu de trás do balcão de sua farmácia e foi cumprimentar Doutor Ruy. Os dois seguiram para o interior da igreja, Ruy se ajoelhou, fez uma oração, se benzeu, se despediu do amigo e foi embora.
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Dias depois veio a eleição. Ruy ganhou em todo canto, até em Campina Grande, terra de Aluízio Campos.
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Na época, o slogan de Ruy era este: “Forte é o povo”.
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Anos depois, pelo mesmo MDB antigo, Tarcisio Burity percorria o Estado pregando seu retorno ao Governo. Mas do outro lado havia o poderoso Wilson Braga e sua máquina governamental. Marcondes Gadelha, candidato de Wilson Braga, andava de helicóptero, o mesmo helicóptero que degolou um matuto em Taperoá. O pobre nunca tinha visto um bicho daqueles, se aproximou além da conta e foi a conta: a hélice cortou a cabeça do coitado.
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Mas eu dizia que Burity com o raquítico MDB travava a guerra do Davi contra o Golias.
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E lá ia Burity no seu carrinho fuçado, engolindo poeira, enfrentando os catabios pelo sertão afora.
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No dia da eleição o povo deu uma vitória graúda a Burity. Botou 300 mil de maioria sobre Marcondes Gadelha. E Burity conseguiu, ainda, o milagre de derrotar o até então imbatível Wilson Braga, que disputou o Senado e perdeu para o desconhecido Raimundo Lira.
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E o slogan de Burity era este: “Porque o povo quer”.
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Quando o povo quer, não tem jeito que dê jeito.
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Mas, voltando a falar de eleição atual: Já perceberam como essa eleição está insossa, incheirável e inapreciável?
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O senhor Aras não tem mais condições de ser o Procurador Geral da República.
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Nas agendas telefônicas dos empresários que pregavam o golpe estava o nome dele e as conversas dele com eles.
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Isso é grave, muito grave, gravíssimo.
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E o homem, ainda por cima, é o Procurador Geral Eleitoral.
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Por isso o presidento atrasou até sua agenda.
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Depois que viu a operação determinada por Alexandre Morais, ficou em estado de choque.
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Eita mundo bão!
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