Por: Aldo Ribeiro – economista e progressista
Vale sempre a pergunta: porque o tratamento dado ao ex-governador Ricardo Coutinho é diferente dos outros?
Porque a mão invisível da mídia coorporativa, de setores bem específicos da sociedade paraibana, é mais pesada e mais inquisitória com ex-governador do que com os outros?
Lembro-me bem de uma situação parecida com um outro ex-governador da Paraíba, que também naquele ano era candidato ao senado, e não via o empenho e a satisfação em minar sua candidatura. Sim, falo daquele do beijo e do abraço.
Pois bem, saiu uma pesquisa da Real Big Data, em que o ex-governador Ricardo Coutinho lidera as intenções de voto ao senado da Paraíba com 11 pontos de diferença pro segundo colocado. Isso mesmo. Depois de quase três anos ininterruptos, demonizado nas redes, rádios, tv´s locais e sem mandato, Ricardo lidera até com certa folga a corrida eleitoral. A pergunta que devemos nos fazer é como um sujeito execrado publicamente num esforço articulado e conjunto de setores da sociedade, ainda consegue ser uma força política tão importante dentro desse pequeno estado?
A narrativa criada em torno de seu nome tem fios soltos. Fato. E me parece que silenciosamente o povo vai percebendo que os tais fios soltos tem relação talvez, com o que ex-presidente Lula passou há tempo atrás. Porque criar uma narrativa é fácil, o difícil é mantê-la, mesmo com um suporte poderoso por trás. E não menos importante, tal a resistência eleitoral e política do ex-governador, talvez venha dos frutos de suas seguidas gestões exitosas. Das políticas públicas inclusivas. O povo é sábio. Tem discernimento e sabe quem fez por ele.
Em contrapartida, está claro que existem movimentos na intenção de minar a candidatura de Ricardo, assim como fizeram em 2020.
Mas se Ricardo é a favor do povo, quem é contra ele? Fica a reflexão.
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