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Conheça melhor seus pré candidatos ao Governo do Estado

1 de maio de 2018

Resolvi levantar os dados biográficos dos três pré-candidatos ao Governo da Paraíba, para que o leitor possa avaliar cada um e escolher aquele que lhe causar melhor impressão. 

Dos três, o mais pobre biograficamente falando é Lucélio Cartaxo. O rapaz diz nas informações do seu Facebook, que é formado em farmácia e aponta como as principais experiências administrativas a direção da CBTU, a Superintendência das Docas de Cabedelo e uma coordenação de programas sociais de educação voltados para a primeira infância. 

João Azevedo aparece com um currículo robusto. O homem foi tudo na vida e mais um pouco.Professor, engenheiro, pós graduado em metodologia do ensino técnico, diretor e secretário de município e de Estado, é bagagem que você vai conferir logo após ler a bagagem do irmão de Luciano. 

A biografia mais extensa é a de Zé Maranhão. A Wikipédia diz que ele foi isso e foi aquilo, mas revela coisas que me deixaram de cabelo em pé. Veja lá e depois diga se não é para ficar arrepiado. 

Lucélio Cartaxo Lucélio Cartaxo Pires de Sá é formado em Farmácia pela Universidade Federal da Paraíba e na gestão pública, participou do movimento estudantil, foi dirigente no Conselho de Farmácia e líder partidário. Na gestão pública, presidiu, por 12 anos, a CBTU e esteve à frente da Companhia Docas Paraíba.

Coordenou programas sociais de educação voltados à primeira infância e recebeu um voto de confiança de mais de meio milhão de paraibanos nas últimas eleições para o senado, a primeira que disputou.
Atualmente, é pré-candidato ao cargo de governador do Estado da Paraíba pelo Partido Verde.

João Azevedo – É formado em Engenharia Civil pela UFPB. Professor do Instituto Federal de Educação Tecnológica (IFPB), desde 1982, Pós graduado em Metodologia do Ensino Técnico. Foi Diretor da Divisão de Planejamento Habitacional do IPEP nos anos de 1980 a 1983, no mesmo ano, assumiu a Chefia da Assessoria de Planejamento Econômico da URBAN, onde permaneceu até 1984. Em setembro de 1984 até 1985, assumiu a gerência de Infraestrutura da UAS/CMP – Programa Cidade de Porte Médio e em seguida a Coordenação Geral do programa. De 1986 a 1989, foi Secretário de Serviços Urbanos da Prefeitura de João Pessoa. Foi Secretário de Planejamento da Prefeitura Bayeux (2004). Chefe de Gabinete da Sedurb (2005), no mesmo ano foi Assessor da Seplan e assumiu a Secretaria de Habitação, em dezembro, como Secretário Adjunto onde ficou até julho de 2007, quando assumiu a Secretaria da Infraestrutura do Município de João Pessoa, ficando até dezembro de 2010. João Azevedo esteve à frente da SEIRHMACT desde 2011 e saiu agora para disputar o Governo do Estado.

José Maranhão – É filho de Benjamim Gomes Maranhão, ex-prefeito de Araruna, e de Dona Benedita Targino Maranhão (Dona YaYá).

Começou a sua carreira política, eleito deputado estadual em 1955 pelo PTB, partido pelo qual volta a ser eleito deputado estadual por mais dois mandatos consecutivos. Em 1967, se filiou ao MDB, pelo qual voltou a ser eleito deputado estadual, ficando no cargo até 1969.

Em 1982, elegeu-se deputado federal constituinte, voltando a se eleger ao cargo em 1986, na legislatura 1987 – 1991. Em 1990, voltou a concorrer a uma vaga de deputado federal, sendo eleito para o período 1991 – 1994.

Em 1994, foi eleito vice-governador na chapa de Antônio Mariz, aonde acaba assumindo o mandato em virtude da morte do titular, cerca de dez meses depois de ter assumido o mandato de governador. Em 1998 disputa a candidatura à reeleição ao governo do estado pelo PMDB, onde o grupo liderado pelo então senador Ronaldo Cunha Lima e por seu filho, o então prefeito de Campina Grande, Cássio Cunha Lima, queria indicar o nome de Ronaldo para a disputa do governo. Com uma vantagem apertada, Maranhão vence Ronaldo na convenção do PMDB e é indicado candidato. Na eleição para governador, é eleito com cerca de 80% dos votos válidos, sendo o governador mais votado do país naquele ano em termos percentuais, reelegendo-se assim governador da Paraíba.

Em 2001, rompeu politicamente com a família Cunha Lima, que migrou para o PSDB. No ano seguinte Maranhão renunciou ao governo do estado para candidatar-se ao senado obtendo 831.083 votos, sendo o senador mais votado da Paraíba naquela eleição. No governo do estado entra em seu lugar o então vice-governador Roberto Paulino, que com seu apoio se torna o candidato do PMDB ao governo, mas acaba sendo derrotado por Cássio Cunha Lima que venceu Paulino no segundo turno.

Em 2006, Maranhão disputou novamente o governo da Paraíba, desta vez contra o então governador, Cássio Cunha Lima, que foi eleito em segundo turno à reeleição, com cerca de 51% dos votos. Após a confirmação pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) da cassação de Cunha Lima em 2008 pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE) da Paraíba por uso indevido de programa social em ano eleitoral, José Maranhão foi reconduzido em 17 de fevereiro de 2009 ao Palácio da Redenção, como governador do Estado, por ser o segundo colocado nas eleições de 2006.

Governador da Paraíba pela terceira vez, Maranhão concorre novamente ao cargo de governador do estado nas eleições de 2010, buscando o seu quarto mandato, mas acaba sendo novamente derrotado no segundo turno, dessa vez pelo ex-prefeito da capital Ricardo Coutinho do PSB que obteve 53,70% dos votos válidos contra seus 46,30%.

Nas eleições de 2012, foi o candidato a prefeito de João Pessoa pelo PMDB sendo derrotado nas urnas, obtendo apenas o quarto lugar e ficando de fora do segundo turno com uma votação de 69.978 votos, representando 18,87% dos votos válidos.

Em 2014, foi indicado pelo seu partido como candidato a senador da república, cargo pelo qual se elege pela segunda vez com 647.271 votos (37,12% dos votos válidos).

Em março de 2015 assumiu a presidência da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), e permaneceu no cargo até dezembro de 2016.

Em dezembro de 2016, votou a favor da PEC do Teto dos Gastos Públicos. Em julho de 2017 votou a favor da reforma trabalhista.

Em outubro de 2017 votou a favor da manutenção do mandato do senador Aécio Neves derrubando decisão da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal no processo onde ele é acusado de corrupção e obstrução da justiça por solicitar dois milhões de reais ao empresário Joesley Batista.

 

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2 Comentários

  • Reply JONAS 2 de maio de 2018 at 07:49

    Foi Secretário de Planejamento da Prefeitura Bayeux (2004)!!! POR ISSO Q BAYEUX É MUITO BEM PLANEJADA…KKKKKKKKKKK QUERIA VER PUBLICADA.

  • Reply andre 3 de maio de 2018 at 09:24

    Passei pelo currículo de Lucélio tão rápido que não vi, tive que voltar e procurar novamente kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

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