Tenho assistido nas redes sociais uma verdadeira guerra do bem contra o mal.E o pior é que os dois lados se acham do bem. A direita briga com a esquerda, a esquerda briga com a direita e o ódio não respeita fronteiras. Amigos diletos, parentes próximos, pessoas que se queriam bem, hoje mal se cumprimentam por causa da guerra.
De um lado, partidários de Lula defendem o ex-presidente e apontam Jair Bolsonaro como parente do cão. O outro lado não faz por menos. Chama o ex-presidente de ladrão, de bandido, de presidiário, sequer respeita a sua família, nem ao menos a defunta, todo santo dia arrancada do túmulo para alimentar os abutres de duas pernas.
A política serve apenas de pretexto para o desfile do ódio.
Nunca vi tanto ódio junto!
O mais incrível é que, no burburinho da guerra, pessoas que deveriam cumprir a missão de pacificar os filhos de um mesmo Pai, jogam gasolina no fogo pra ver todo mundo queimado.
Falo de certos pastores evangélicos, que no púlpito de suas igrejas interpretam as lições de Jesus Cristo, mas quando descem à ralé não ficam nada a dever aos discípulos de Adolf Hitler.
Dos dois lados saem insultos, ofensas e grosserias.
E eu me incluo entre os culpados.
Mas lamento, sinceramente, lamento ver tanto ranço e tanto ódio espalhado.
Principalmente aquele ódio que parte de pessoas ditas esclarecidas e comprometidas com as causas e as coisas de Deus.
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