O gesto de Efraim, sacramentando Nabor Vanderley como seu candidato ao Senado, é um atestado de lulista a João Azevedo e a Veneziano. A partir de agora os candidatos de Bolsonaro são Marcelo Queiroga e Nabor Vanderley e os de Lula são Veneziano e João Azevedo.
Quero ver como Hugo Motta vai se explicar a Lula. Ele é filho de Nabor, que é apoiado na Paraíba pelo candidato oficial do bolsonarismo ao Governo do Estado. E não vai poder dizer que uma coisa é uma coisa e outra coisa é outra coisa.
E os prefeitos que estão aderindo a Nabor e são eleitores de Lula, como ficarão?
Será que João vai recusar o voto deles, como fez com Cícero Lucena?
Um sábio da política já disse que voto não se recusa, aceita-se venha de onde vier. Mas voto de bolsonarista em lulista é incomum. Os dois lados não se bicam, não se beijam, não se amam, sequer namoram.
É cada um cuidando de si e o resto que se exploda.
Então não se venha com essa conversa de que o apoio do candidato de Bolsonaro não mudará a imagem dos Motta no cenário da política. Se antes eles se diziam lulistas, agora são bolsonaristas.
Só falta devolverem os empregos.




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