As primeiras do dia

O prefeito Cícero Lucena é sertanejo de São José de Piranhas, por isso é um prefeito de Capital com alma de matuto. E foi o matuto de São José, prefeito da maior cidade do Estado da Paraíba, que fez justiça ao mais legítimo festejo nordestino, trazendo para João Pessoa o forró raiz, o artista que representa a cultura da nossa região, sem importar grupos sertanejos que só lembram da nossa existência na hora de receber os cachês.

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A programação do São João anunciada por Cícero Lucena é um primor de bom gosto. Começa pelos artistas:  Eliane, Sâmya Maia, Nando Cordel, Jorge de Altinho, Mara Pavanelly, Cavalo de Pau e Magníficos, entre outros. Depois pela variedade. Logo a partir do dia 10 deste mês o forró estará no ar, nos bairros, no centro histórico, na praia, em tudo que é canto.

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E o moído vai até o dia 29 de junho, mais de um mês de pé enfiado, transformando João Pessoa num imenso arraial, arraial de São João, com gosto de antigamente, com cheiro de quero mais.

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Valber Virgulino soltou os cachorros em cima do Cabo Gilberto. Censurou o deputado federal por ele conversar com o atual prefeito de Cabedelo. “Eu sou Bolsonaro em Brasília, na Paraíba e na baixa da égua,” desabafou o deputado/delegado nas suas redes sociais.

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Gilberto respondeu chamando o colega de mentiroso e afirmando que, como deputado federal, tem que cuidar da Paraíba. E arrematou de forma cruel: “Dias antes da publicação desse vídeo, eu estava no fórum eleitoral de Cabedelo sendo testemunha a favor do deputado Valber numa ação movida pelo prefeito André Coutinho. Uma coisa não tem nada a ver com a outra.”

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Estou pasmo com o comportamento de uma presidenta de Academia de Letras e Artes que rejeitou os “Tijolinhos do Fábio Mozart” alegando que no zapzap dela só entra assunto cultural.

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Mozart é cultura, os Tijolinhos do Mozar têm cheiro de coisa boa, só não gosta daquilo quem não tem bom gosto. Eu leio todos os dias e várias vezes.

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Parece que Hugo Motta não pretende mesmo disputar o Governo do Estado,seu foco é a reeleição para a Presidência da Câmara. Mas, pelo menos por enquanto, ele não tem candidato a governador. Na entrevista que concedeu ontem, em Cabedelo, elogiou muito o seu colega de partido Adriano Galdino.

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Um açude está morrendo no sertão, logo no sertão, palco de tanta escassez. Falo do Açude Ibiapina de Princesa, centenário, batizado com esse nome por ter sido salvo de um arrombamento pelo santo padre Ibiapina no século 19.

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Esse açude era o cartão postal da cidade de Princesa. A cidade se banhava nas suas águas. Pescadores viviam dos peixes que ali abundavam. Pois ele, o açude, é agora um depósito de esgotos e fossas, suas margens estão sendo invadidas e aterradas e dos aterros surgem casas clandestinas de moradas nada republicanas.

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O mais incrível é que existe na Prefeitura um projeto de reurbanização do açude, dorme na gaveta do prefeito o sono eterno dos esquecidos, enquanto lá fora o açude definha, fede, morre.

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Construíram um novo porto em Cabedelo e eu nem sabia, pensava que o velho ainda era o único, agora, conforme foi noticiado, existe o velho e o novo, pelo menos é o que se diz no noticiário.

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Amigos, hoje eu e dona Cacilda estamos completando 47 anos de casados, faltam três anos para as bodas de ouro. Ao longo desses anos passamos bons e maus momentos, vencemos, estão aí os filhos e netos para atestar.

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E se fosse para começar tudo de novo eu começaria sem o menor sobrosso.

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E agora eu me vou-me a mim, o dia já vem raiando e a “puliça” já tá de pé.

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Inté.