Ontem, o burburinho no Tribunal Regional Eleitoral sinalizava no sentido da manutenção da sentença do primeiro grau que cassou o mandato do prefeito André Coutinho e tornou o ex Victor Hugo inelegível por oito anos.
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Vamos aguardar se o passarinho cagador e bisbilhoteiro vai acertar nessa previsão jurídica.
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A urgência para a votação da chamada PEC da Anistia foi aprovada ontem na Câmara dos Deputados. E com folga. A mesma folga da outra, a da blindagem. O placar foi de 311 votos a favor, 163 contra e sete abstenções.
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A aprovação da PEC ficou para hoje,a partir das 10 horas. Digo aprovação porque vai ser aprovada. A maioria a favor é grande, folgada, um mar de votos.
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Mas tudo vai morrer no Senado. Ontem mesmo os senadores decidiram que quando as duas emendas chegarem vão direto para a Comissão de Constituição e Justiça onde serão analisadas com cuidado, verificada a constitucionalidade delas, etc e coisa e tal.
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Morrerão lá mesmo. Os senadores são comandados por um sujeito esperto chamado Davi Alcolumbre, que não sucumbe às pressões de bolsonaristas fanáticos. Não é um Hugo Motta que não sabe onde pisa, o que quer, hoje é uma coisa, amanhã é outra e no outro dia volta a ser a coisa que foi.
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E a pesquisa Data Ranking, que apontou o favoritismo de Ricardo Coutinho para a eleição de deputado federal aqui em João Pessoa, tirou o sono de muita gente, principalmente daquela gente que tanto lutou para anular a vida pública do ex-governador.
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Mas agora não tem jeito que dê jeito. O mago vai voltar com todo toro. E vai dar show na Câmara dos Deputados.
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Lembram daquele luxuoso edificio Way, barrado pelo Tribunal de Justiça por ser mais alto do que a altura permitida pela legislação?Vai continuar barrado. O STJ negou o recurso interposto pela construtora e manteve a decisão do TJPB.
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Tem outros edifícios na mesma pisada, a justiça tem que abrir os olhos e não permitir a invasão do nosso espaço praieiro.
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João Pessoa é linda e tem que continuar linda. E a principal lindreza de João Pessoa é a sua orla sem edificações gigantes, como gigantes são as de outras orlas do Nordeste e do Brasil.
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Morreu João Batista Simões, o eterno diretor do Napoleão Laureano, o amigo que sempre me abriu as portas quando dele precisei.
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Ele cuidou do meu sobrinho menino que a leucemia levou, de dois tios meus e do meu inesquecível Zezão, o irmão mais velho.
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A vida está encurtando para os da minha geração.
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O destino final é bem ali.
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inté.
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