Notícia boa: O mestre Vavá da Luz venceu mais uma, deixou o hospital, voltou pra casa e está ao lado da família completando a recuperação. Duro na queda, toitiço grosso, teimoso e acostumado a enfrentar trovoadas, Vavá agora se prepara para retornar às atividades como o grande incentivador das Itacoatiaras, que se já existiam, ganharam projeção depois que ele tomou o pião na unha e criou o Parque que hoje orgulha a cidade do Ingá.
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Gente, descobriram um esconderijo sexual nas proximidades do Farol do Cabo Branco.Segundo a Capitã Rebeca, secretária municipal de Segurança Pública, foram encontrados no local latas de bebidas, camisinhas “e outros objetos” que ela se recusa a nominar.
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Imagino o que seja.
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A turma sempre se serviu dali para amar, desde os primórdios, desde quando se chamava Bosque dos Sonhos. Conhecido comunicador levava seu Corcel 1 para a pista ao lado do Bosque dizendo que ia apreciar a paisagem. Mas um dia desconfiaram. O carro subia e descia freneticamente. Chamaram a polícia e quando esta olhou pelo vidro (naquele tempo não se usava fumê) viram o nosso herói fazendo educação física, mais exatamente apoio de frente com levantamento de peso.
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Deve ter sido daí que nasceu e partiu para o mundo o termo “motel calango”, que se alastrou, virou praga, fez morada em outras paragens.
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Uma delas foi no Ernesto Geisel. Por detrás de conhecida morada dois irmãos vindos do sertão roçaram o mato e construíram um pequeno rancho de garranchos e folhas para se abrigarem do sereno enquanto guiavam seus amores pelas trilhas estreitas do terreno.
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O mais novo e mais afoito “raptou” a morena que com ele dançava no centro comunitário, levou-a ao “matadouro”, cavalheiro como era sentou-se para recebe-la em seus braços, mas de logo se levantou cheio de susto. Havia se atolado num eito de bosta que alguém, minutos antes, depositara no local.
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Eram tempos de vacas magras, pagar motel era privilégio de ricos e ainda havia muita moita dando sopa na cidade. João Pessoa cresceu, virou metrópole e os matos que restaram foram os de preservação ambiental, que não podem ser utilizados para outras funções que não sejam aquelas de plantar, regar e admirar a beleza natural das coisas.
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A ex-vereadora Paula Frassinete retornou à mídia para denunciar o despejo de esgotos na nascente do Rio do Cabelo. É coisa feia, o vídeo mostra. E fizeram a céu aberto, como quem se acha imune às penas da lei.
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O Ministério Público precisa agir com urgência.
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Hoje é feriado, o pessoal emendou o final de semana, mas sugiro não esqueçam a santa, Nossa Senhora da Conceição agradece penhoradamente.
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Políticos visitam o interior, é a campanha se aproximando e quem for mole pode tirar o cavalinho da chuva. Esse negócio de esperar deitado que em pé cansa não funciona.
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Só que, a partir de abril, a pancada do bombo vai mudar, quem viver, verá, e quem duvidar que aguarde.
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Uma coisa é ter a tinta, outra é sem tinta ter.
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Mas a vida é bela, seja como for.
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Vamos que vamos.
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Simbora nenê.
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Inté.




2 Comentários
Meu caro Tião, essa denuncia da combativa Paula Frassinetti,com relação a poluição do Rio do Cabelo é de uma gravidade tão grande, que além dos responsáveis pela poluição , as autoridades fiscalizadoras e, portanto, omissas, deveriam responder na forma da lei do Meio Ambiente, sem prejuízos das punições administrativas
Salve, Vavá da Luz!