Esse negócio de atentado a possíveis candidatos a cargos eleitorais dista dos tempos de antanho. No império eles ocorriam, na república, então, nem se fala, de modo que eleição sem atentado é eleição sem graça, sem molho, sem mistura, sem tempero e sem emoção.
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Claro, antigamente a coisa era mais seletiva e as vítimas mais vistosas. Com o passar do tempo, acanalhou, todo bunda suja se acha no direito de ser vítima de atentado e assim gozar de meio minuto de fama.
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Não se diga que todos os atentados foram forjados. Existiram os de mesmo, os verdadeiros, como aquele da Praça da Bandeira, em Campina Grande, no qual dezenas morreram debaixo de muita bala.
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Mas de lá pra cá os tiros sempre foram disparados para distante dos ditos alvos, de modo que eles, os alvos, escaparam ilesos, enquanto as cumeeiras das casas, as capotas dos carros e de vez em quanto o mocotó de algum inocente útil pagaram o pato.
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Se bem que houve aquele caso da indumentária de Geraldo.
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Geraldo estava sozinho em casa, a cidade às escuras, todo mundo recolhido, o sapo fazendo suas zoadas na Lagoa da Perdição, Maria Bate Birro brigando com suas borrachas de pneus na tentativa de acender o fogo, o céu sem estrelas, os morcegos voando em torno da torre da igreja e, de repente, seis tiros seguidos alarmando a cidade.
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Do Cancão ao Cruzeiro o alarme: “Veio da casa de Geraldo!”
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A rua se encheu de gente, a casa de Geraldo foi cercada, a Polícia compareceu com suas fardas e fuzis, mulheres de camisolas, recém saídas do sono, se misturavam aos notívagos que interromperam suas atividades cabarezeiras para ver de perto a vítima do atentado.
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E de repente Geraldo apareceu na porta de casa. Cabelos em desalinho, olhar de espanto, pés descalços, calça de nycron e camisa branca aberta, uma banda para um lado, outra banda para o outro e em cada banda três furinhos de bala, um abaixo do outro, em linha reta, mostrando que quem atirou tinha uma pontaria de verdadeiro pistoleiro.
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E a caixa dos peitos do nosso Geraldo totalmente livre, ilesa, maravilhosamente preservada.
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O mau caráter é sonso, dissimulado, jeitoso e, mais que isso, sabe como ninguém dar o bote e esconder a unha.
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Vitor Hugo tomou posse ontem como prefeito de Cabedelo.
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Bolsonaro chamando o povo às ruas no dia 26.
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Collor chamou e se lascou.
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Quando esteve aqui como candidato, Bolsonaro foi dar uma entrevista à TV Master e teve um esquenta rabo com Gutemberg Cardoso.
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Eu estava lá e vi.
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Por não gostar de uma pergunta feita pelo baixinho, Bolsonaro o chamou de gay.
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Gutemberg revidou e desconfiou que os filhos de Bolsonaro, todos presentes à entrevista, não eram dele.
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Inté.
2 Comentários
No propalado atentado a faca, existem várias questões a serem respondidas,
A primeira delas é: o que fazia o Sr. Adélio no clube de tirosde Santa Catarina,
também frequentado pelo filhos do seu alvo? Um curso naquele clube custa
a bagatela de 5 mil reais. Para um simples pedreiro, ter acesso a um clube
como aquele, mesmo que tenha sido só por um dia, é uma despesa e tanto.
O que levou ele, depois de percorrer várias cidades, ir parar justo naquele
clube?
A segunda pergunta é: o vídeo que supostamente mostra o Sr. Adélio conversando
com membros da segurança,do alvo, durante o trajeto, momentos antes do atentado,
é verdadeiro? As falas que supostamente teriam sido captadas são verdadeiras?
Tais questionamentos já foram feitos pela própria mídia. Quem se interessar é só
pesquisar na internet.
Sr. Delfos, vc esqueceu do lenço que encaminharam até Bolsonaro antes da facada!! Serviu para esconder o ferimento!! Isso soa como verdadeira farsa!! Lembram da bolinha de papel na cabeça do José Serra ? Todo ano eles aprontam uma!! Não sabem perder eleição com dignidade!!