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Alcancei o Hotel Tambaú nos tempos de glória, mas de logo aviso que não chegava para o meu bico, era um luxo só, abrigo de famosos, de artistas globais, de políticos poderosos, de empresários ricos.
Um dia ele fechou as portas, foi à leilão. Uma empresa do Rio Grande do Norte fez o lance, ganhou, mas não levou, porque um conterrâneo da Paraíba, dizendo-se cheio da nota, foi à justiça e apresentou-se como o verdadeiro vencedor do certame.
Aí botaram um tapume no entorno do hotel e sobre ele botaram uma pedra.
O monumento que identificava a cidade de João Pessoa no mundo inteiro virou um lixão, abrigo de muriçocas, de mosquitos da dengue, de cururus, cobras de várias raças, uma vergonha.
E ao passar dos dias, dos meses e dos anos, a coisa piora, nada se faz, o legítimo dono escondeu a cara e Tambaú, tão visitada por gente daqui e de alhures, exibe a ferida da sua vergonha podre.
Até quando?
4 Comentários
Como diria Boris Casoy, isso é uma vergonha!!!!
A justiça é lenta. Mas o salário dos juízes…..
O poder público podia derrubar aquele monstrengo plantado dentro da praia.
O certo era o governo do estado ou a união desapropriar o prédio e construir algo novo que tenha mais sentido e funcionalidade nos dias atuais!