DIA DE DONA EMÍLIA
Nem lembro mais quanto tempo faz, só sei que de há muito não vejo mais minha mãe no Dia das Mães. Eu e Edmilson cumprimos um ritual, vamos ao Santa Catarina logo cedo, colocamos alguma flor no túmulo dela e depois voltamos para a vida.
No tempo dela tudo era singelo, íamos à sua casinha no Ernesto Geisel, levávamos uma lembrança e comíamos a sua galinha com feijão verde. Ela também sabia cozinhar um bode misturado com porco que ainda hoje, ao me lembrar, fico com a boca cheia d ´água.
Dona Emília veio morar na cidade grande forçada pelas circunstâncias. Ficou viúva e os filhos já estavam quase todos aqui. Ela veio completar o time. Por aqui ficou até morrer na década de 90.
Hoje, no dia dela, uma dorzinha chega ao peito, dizem que é a dor da saudade, eu digo que é uma mistura de saudade e de lembrança. Lembrança de um tempo bom que se foi com ela.
Mas eu tenho outras mães para cuidar e por isso sigo em frente. Daqui a pouco os meninos vão mimar Dona Cacilda com um almoço. A filha mais velha, mãe de três, também será mimada. Eu vou assistir, é o que me resta fazer.
CAFEZINHO NO MANAÍRA
Eu, Chico Pinto, Chico Ferreira e o delegado Werniaud nos encontramos no Manaíra para um cafezinho e dois dedos de prosa. Pinto, que voltou à ativa como executivo, quis logo filar um dos paletós de Chico Ferreira e, não conseguindo, raptou seus óculos para sair bonito na fotografia.
MAIS CUSCUZ
A turma do cuscuz com bode na feira do Zé Américo se reuniu de novo, desta vez sem a presença do velho Pata Choca mas contando com Gaudêncio Cabral falando chiando depois de passar três dias em Campos do Jordão.
1 Comentário
Tião, todos os dias na madrugada sempre leio suas notícias. Parabéns pelo trabalho, gosto de suas colunas e matérias. e admiro seu trabalho. sou Advogado e Estudante de Medicina.