Entretanto, como ficaria a igualdade de condições entre os candidatos, eis que já é uma covardia enorme concorrer com os detentores de mandatos que buscam a reeleição? Sim, porque no exercício do mandato o deputado federal ou estadual dispõe de verbas públicas ao longo de quatro anos para apascentar prefeitos e vereadores, cargos para distribuir não somente nos gabinetes, mas também nas esferas dos poderes executivos (municipal, estadual e federal) onde é ligado às excelências de plantão e “facilidades” ainda não descobertas.
O ideal seria que, do total doado pelas pessoas jurídicas e físicas para qualquer candidato ou partido político, pelo menos a metade teria que ser dividida em proporção inversa aos outros concorrentes. Quanto menor a condição financeira do pretendente, maior seria o percentual que receberia. É conta de padaria, facílima de fazer.
Difícil mesmo seria convencer os generosos e desinteressados políticos que fabricam as leis a fazer qualquer procedimento que favorecesse eleições mais equilibradas e que permitissem a renovação do legislativo.
Se o leitor não acredita, faça uma rápida pesquisa; qual foi o percentual de renovação da câmara federal nas últimas eleições? Não vale contar parentes de detentores de mandatos que os tenham substituído.
Mamãe eu quero, mamãe eu quero mamar… .



2 Comentários
Eu vou fazer 74 anos no próximo mês de dezembro. Cansei. Não acredito mais em nada. E não adianta votar nos novos candidatos porquê depois que são eleitos entram na putaria. A arrecadação é grande demais. É dinheiro demais. Não votarei em ninguém, até porque a legislação me garante. Êsse país não tem mais jeito.
Esses camaradas desmantelaram esse país, são eles que novamente vão levar esse país a uma ditadura, porque o povo cansou com essa gente, mesmo sabendo que ditadura não resolve nada