Agora virou moda botar religioso para disputar cargo eletivo, na maioria das vezes para chamar votos se aproveitando da sua condição de pastor das almas penadas.
Nem começou a campanha de 26 e a fila já está dobrando quarteirões, ora é um pastor evangélico, ora é um padre, todo mundo querendo mesclar a política com a fé incauta do eleitor bobão, como se Jesus Cristo estivesse preocupado, lá no céu, com a marcha das campanhas eleitorais aqui nessa terra sambada e cheia de gente ruim.
Sou contra, sempre fui, quem escolheu a vida religiosa o fez por, supostamente, ter vocação para servir a Deus de forma desinteressada e sem segundas intenções.
Ao padre foi dado o direito à batina e a donzelice, ao pastor foi concedida a dádiva de poder casar e fazer família, aí não se catalogando os padres que prenderam as batinas nos dentes para fornicar as filhas de Maria e os pastores que em nome de Deus tiraram a lã de suas ovelhas.
Está na hora de se dar um freio de arrumação. Deixem a política com os políticos, tratem de conquistar almas para Jesus, Ele está voltando, vocês mesmos alardeiam, e se não cuidarem muita gente vai padecer no fogo do inferno, levando espeto quente no rabo e chamando por mainha.
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