opinião

O homem que quase morreu ao prender um peido na Missa de Finados

16 de fevereiro de 2025

Miguezim de Princesa

Naquela tarde quente de Finados, Mané Raimundo vestiu sua melhor roupa e seguiu para o Campo Santo de Princesa. Homem temente a Deus, não perdia uma missa sequer. Mas naquele dia, além da fé, carregava no ventre um furdunço intestinal digno de trovoada.

Contrito e de pé, sentiu o estômago revirar. A vontade de bufar foi se avolumando, mas o temor divino falava mais alto. E se peidasse no meio da missa? Que falta de respeito! Prendeu. Prendeu com tanta força que viu estrela. O padre benzia os fiéis, e Mané, roxo, suava frio. De repente, as pernas endureceram, os olhos reviraram, e ele caiu teso no chão.

No hospital, o diagnóstico foi direto: volvo intestinal. “Homem, por que não soltou logo essa desgraça?”, ralhou o médico. Remédio e uns apertos na barriga depois, o milagre aconteceu: escapou fedendo, mas vivo. Desde então, nas missas, Mané só pede uma graça: que Deus perdoe os peidos.

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