Por Miguel Lucena
A proposta dos EUA e do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, de retirar os palestinos de Gaza e espalhá-los pelo mundo ecoa uma tragédia histórica: a diáspora judaica. Por séculos, os judeus foram um povo sem pátria, errantes pelos continentes, vítimas de perseguições e genocídios. Agora, ironicamente, os palestinos correm o mesmo risco.
Expulsá-los de sua terra natal não trará paz, mas criará uma nova população errante, sem identidade territorial, exposta à discriminação e ao sofrimento. A ocupação e os bombardeios já ceifaram milhares de vidas, e a tentativa de apagamento forçado apenas prolongará o ciclo de injustiça. A história se repete, transformando os palestinos nos “novos judeus errantes”, enquanto a humanidade assiste, mais uma vez, ao exílio forçado de um povo que clama por dignidade e lar.
3 Comentários
Uma boa ideia era mandar esse pessoal aqui para o Nordeste, cada eleitor do Lula, adotaria um.
Análise perfeita. Lembrando que Israel da Bíblia é uma coisa, o país Israrel é outra coisa, totalmente diferente. Israel não é um país cristão ,portanto, “não” consideram Jesus Cristo! Como Messias.
O resto é conversa pra BOI! dormir….
Estão estimulando a formação de uma sociedade egoísta, ausência de solidariedade, materialista, injusta, perversa. Tem Deus na boca, mente vazia e o capeta no coração.