Roberto Paulino chamou Cícero Lucena de ingrato. A vítima da ingratidão seria o governador João Azevedo. Paulino acha que o gesto de Cícero, de migrar para a oposição, foi uma tremenda ingratidão, deveria apoiar o governador e seus candidatos para demonstrar agradecimento por ter sido eleito e reeleito prefeito.
Na ótica de Paulino, o governador foi o grande avalista da eleição de Cícero, sem João, Cícero não seria prefeito.
Essa tese não prospera. Cícero deixou a casa que não o queria. Mesmo liderando as pesquisas, foi preterido, jogado no canto da parede, transformado em troço sem serventia, todo mundo sabe disso, até Paulino sabe
Não bastasse isso, foi hostilizado, criticado, menosprezado. Revejam as entrevistas de prepostos do Governo, elas estão aí nas redes, salvas na internet.
Por outro lado, não é de boa crença dizer que Cícero só se elegeu por causa do governador. Se isso fosse verdade, o governador não teria perdido para Pedro Cunha Lima no primeiro e no segundo turnos. E perdeu, não só em João Pessoa como em Santa Rita, em Cabedelo e em Campina Grande. Foi reeleito com os votos do sertão, se as eleições fossem só nos grandes centros ele teria dançado o coco de Carmélia Grossa.




1 Comentário
foi nada. joao eh o rei da ingratidao, nesse assunto ele eh professor