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QUANDO A INEFICÁCIA SE UNE AOS ESPERTALHÕES

7 de dezembro de 2025

Por Chico Pinto Neto

Você sabia? Não! Então, fique sabendo: hoje existem mais de 2,5 milhões de contribuintes à espera da sua aposentadoria pelo INSS cuja média de idade é de 60 anos, e boa parte já ultrapassa sete décadas de vida. Desse alarmante numero a maioria convive com doenças psicossomáticas e outros males que à vida apresenta, mas, por conta desse tipo de negligência, vive mendigando em busca de “trocados” para subsistência.

A fila de espera para aposentadoria no INSS se tornou uma tormenta diante da ineficiência estrutural do sistema público de previdência social no Brasil.

Enquanto o trabalhador passa a vida inteira contribuindo mês após mês, enfrentando dificuldades para manter seus direitos, é justamente na hora de receber aquilo que lhe é devido que o Estado falha de forma mais evidente.

É inaceitável que cidadãos idosos — muitos deles doentes, sem renda e em situação de vulnerabilidade — sejam obrigados a esperar meses ou até mais de um ano por um benefício que deveria ser automático e digno. Não é apenas um atraso burocrático: é uma violação prática do direito adquirido, um desrespeito à dignidade humana e uma demonstração clara de que o sistema não está preparado para atender à população que sustenta o próprio INSS.

Faltam servidores, falta digitalização eficiente, falta gestão, falta prioridade. Enquanto isso, quem sofre é justamente quem mais precisa. O resultado é um cenário vergonhoso: um país que cobra contribuições em dia, mas não entrega benefícios com a mesma eficiência.

O cidadão não pode continuar pagando a conta pela incompetência administrativa. O INSS precisa de reformas urgentes, de transparência real e de um compromisso verdadeiro com quem já cumpriu sua parte e só espera receber um direito básico: aposentar-se com dignidade.

Enquanto isso os escândalos de desvio dos recursos da Instituição se evaporam. São bilhões e bilhões de reais desviados por contumazes ladrões do dinheiro do contribuinte.

Desta vez, sequer escaparam idosos e crianças com doenças genéticas e outro tipo de anomalias, que foram vítimas de uma quadrilha encrustrada no próprio INSS, roubando mensalmente um pouco daqueles que já ganham pouco.

Esperar por justiça é tempo perdido,  estresse e rancor. Não adianta esse sacrifício.

A saída, é rezar pra São Lunguinho, o Santo das causas perdidas. Pode até ser que ele resolva.

Por acaso não tenham fé a saída é mandar esses ladrões para o Afeganistão e/ou para um raio que os partam.

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