Falhei com o meu grande amigo Jesus Cristo, passei o dia sem me lembrar dele, logo hoje que seria o marco principal de nossa relação: a sua paixão e morte.
Ando meio desleixado, aliás, minto, ando desleixado por inteiro. Alguém me disse que estou caminhando para o fim da estrada, e como não temo o epílogo, vivo a debochar do cotidiano arroz com feijão.
Morrer? Ora se está lá bom basta!
Quem poderá evitar o capítulo final?
Melhor aceitar calado para não ficar doido, como ficou Cassimiro diante do impasse que ele mesmo criou: “Se eu não me vi nascendo, depois de morto não me vou ver morrendo’.
Meditação de Sexta Feira Santa tem dessas coisas. A gente se pega pensando no sobrenatural. Vou dormir e espero acordar amanhã. Se não acordar, azar.
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