Cultura

Vavá da Luz botou no dele e eu incaico atrás: TIÃO LUCENA ESCREVE A VAVÁ DA LUZ EM VERSOS E RECEBE RESPOSTA

1 de dezembro de 2024

 

TROCANDO COM VAVÁ DA LUZ

Hoje eu vim de João Pessoa
Andando meio devagar,
Pensando em como fazer
Para com Vavá trocar
Os livros que escrevemos,
Pois outra coisa não dá.

II
É hoje, é agora e já!
Vavá dá Luz dê-me o seu
Que daqui a um pouquinho
Eu também te dou o meu,
Bala trocada não dói,
Já dizia Cabo Romeu.

III
Cumprir o que prometeu
Sempre dá bom resultado,
Tu me destes e eu te dei,
Ficamos os dois empatados,
E aí dentro dos livros
O que é bom tá guardado.

(Tião Lucena)

RESPOSTA DE VAVÁ DA LUZ

Se eu fosse um cabra safado

da família dos Dirceu/

deixava tú enrolado/

pegando primeiro o teu/

e eu saía de lado/

e nunca que dava o meu

 

=

Mas sou boa criatura/

da família dos da luz/

aviso a magistratura/

que para o mal nos conduz/

que nós trocamos literatura/

e jamais trocamos os CUS

 

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3 Comentários

  • Reply Sebastião Gerbase 1 de dezembro de 2024 at 12:47

    Eu hoje andei pela feira comi beju e tapioca comprei verdura fresquinha não entrei no troca-troca.

  • Reply Aldo lopes de araujo 1 de dezembro de 2024 at 13:03

    Dizem as más línguas que esse troca-troca não deu certo. Os dois autores foram vistos em desabalada carreira pelas areias do riacho Bacamarte é só se ouvia o labacé. Era um na frente e o outro atrás. O da retaguarda gritava : “Agora é a minha vez”. E o da frente nem ligava, era só pernas para que te quero. Até hoje não se sabe quem vinha atrás, muito menos quem gritava, se era Tiao ou Vavá

  • Reply Sebastião Gerbase 13 de junho de 2025 at 09:29

    Tião, logo quando entrei no fisco (concurso de 1979) com aquela cede danada de mostrar serviço l, de cobrar Imposto por cima de pau e pedra, tive a inexperiência de fiscalizar um pequeno comerciante no ramo de peixe fresco. Pior que ele foi menino comigo, era meio ignorante, e atendia pelo nome de “Paulo Punaré “. – Morávamos na mesma rua! Eu novato, uma cede danada pra cobrar disposto, – até um “mói de coentro” no meio da feira – quando
    deparei com o comerciante de peixe, que atendia pelo nome de Paulo Punaré.
    Como a mercadoria estava desacompanhada de nota fiscal – claro – procedi à devida cobrança do imposto devido. Ele calado, trombudo, pagou direitinho, e, após receber o trôco acunhou: tu esquecesse que quando a gente era minino vivia trocando o “furico” na Mata do Sertãozinho!

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