O médico Aledson Moura começou a pagar hoje o preço de ser vitrine. Antes limitado aos aceiros de Princesa, no alto sertão, levava a vida tranquila de todo sertanejo, indo às redes sociais criticar seu adversário, prefeito Ricardo Pereira, e se mostrar como o rei da cocada preta.
Mas aí veio o castigo.
Guindado ao posto de presidente do Solidariedade, danou-se a aparecer, dar entrevistas, anunciar isso e aquilo e o resultado é que foram fuçar a sua vida e descobriram que ele foi denunciado na quinta fase da Operação Calvário.
Quem levou a descoberta ao ar foi o portal Tá na Área, do suplente de senador Diego Tavares, atual secretário da Prefeitura e ex-destacado auxiliar de Luciano Cartaxo, a quem abandonou às vésperas das últimas eleições, chateado por não ter sido indicado candidato a prefeito.
O Tá na Área só errou numa coisa: Ricardo Coutinho não teve nada com a indicação de Aledson Moura. Aledson trocou Ricardo por João Azevedo, seguiu a onda de aliados do ex-governador que trocaram a convivência com o ex pela sombra e água fresca do Palácio.
Hoje, em Princesa, Moura exalta sua amizade com o atual governador e tem uma irmã na chefia da Gerência Regional de Saúde do Estado. É dele, também, o comando da UPA estadual que funciona naquela cidade.
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