Uma criança de nove anos, autista, fazia terapia na Clínica Sentidos quando aspirou uma bexiga de ar e, sufocada, morreu no dia seguinte.
Segundo nota da clínica, a criança terminara a terapia e aguardava a chegada dos pais, quando pegou a bola e botou na boca.
A nota ainda fala que foram prestados os primeiros socorros, o Samu foi chamado e o menino levado ao Hospital de Trauma, onde morreu.
Uma indagação paira no ar:
O que um balão de ar estava fazendo ali, ao alcance da criança?
Todos sabemos que uma criança autista é uma criança dependente de cuidados.
Cuidados redobrados, as vezes triplicados.
A sua situação é tão delicada que, até mesmo na sala de aula, deve ser acompanhada por uma atendente especial, que a vigia constantemente.
Reza a boa regra que objetos que possam causar mal a uma criança autista devem ser mantidos fora do seu alcance.
Ela, a criança, não tem noção de perigo e tendo a oportunidade de pegar um objeto, qualquer que seja, dele fará uso, como fez a criança que terminou morrendo.
Caberia ao adulto responsável pela segurança da criança zelar pelo seu bem estar, ficar a postos o tempo todo para evitar algum acidente, ser os olhos, as mãos e os sentidos do seu paciente.
E parece que isso não ocorreu com o menino de nove anos que se despediu da vida, enchendo de dor os corações dos pais e demais familiares.
E explicação nenhuma será o bastante para amenizar essa dor.
1 Comentário
Questões mal explicadas:
1. Como a criança teve acesso à tal objeto?
2 .O objeto era usado como instrumento de
terapia respiratória ?
3. Havia ou não um acompanhante?
4. Habitualmente a criança tinha ou não
um acompanhante?