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23 de novembro de 2023

Participar do Sarau “Poemas e Cantos da Cidade”, promovido pela Academia de Cordel do Vale do Paraíba”, foi, além do prazer de receber uma homenagem, a oportunidade de rever amigos que fazia tempo não via. Reencontrar Vavá da Luz, Raniery Abrantes, Flavinho Sátyro, Dalmo Olivdira, Fábio Mozart, Helder Moura e, mais que isso, ter ao meu lado a esposa e companheira de uma vida inteira, além de filhos, genro e netos, foi algo que não tem preço, não se compra, não se vende, não se troca e nem se empresta.

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Alexandre Pé de Serra, um gigante do forró, cantou e encantou. Patrícia Cunha e Joab Dantas, também. E na poesia, a começar pelo enorme Raniery Abrantes e sequenciado por Arnaldo Mendes Leite, Manoel Belisário, Merlânio Maia, Robson Jampa e Thiago Monteiro, o encanto foi maior.

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E o mais arretado: o cerimonialista Marcone Araújo anunciava as atrações da noite em versos, rimando bonito que fazia gosto.

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No “Tributo a Beto Cajá” a emoção tomou conta do auditório.

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Houve lançamento dos livros “Fiz do Choro das cordas da viola/o maior ganha pão da minha vida” (José Mauro Alencar), “Mimo Viajante – Literatura Infantil” (Edson Gomes) e  “Vida de Ícaro em Cordel” (Marcone Araújo).

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E além de nós, eu e Vavá, foram também homenageados Nadigila Camilo, Francisco de Assis Vilar e Joab Dantas.

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Não conhecia, ainda, a Fundação Ariano Suassuna, órgão da cultura construído e disponibilizado pelo Tribunal de Contas do Estado e tão bem cuidado por Flavinho Sátyro. Pois fiquei de boca aberta com a estrutura, com as promoções, com tudo o que tem lá. Vale a pena uma visita.

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Na noite de ontem também foi anunciado, para 10 de dezembro, o lançamento do “Livro Proibido de Vavá da Luz”. Será na Senzala dele em Ingá. Na mesma data em que se comemora o aniversário do autor.

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Se eu vou? Sou bem besta de não ir!

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Até um dia desses o Rio Grande do Sul reclamava da estiagem. Até pensei que havia se cumprido a profecia do Padre Cícero, aquela do sertão virar mar e o mar virar sertão. Na época, enquanto faltava água para tudo no RS, aqui no Nordeste os açudes sangravam e as lavouras brotavam da terra.

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Agora a coisa inverteu de novo. Chuva demais alaga ruas e casas no Rio Grande, em Santa Catarina, em Goiás e adjacências. E por aqui o céu, sem nuvens, traz calor em demasia e incertezas novamente.

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O semblante do nordestino, notadamente o do sertanejo, se anuvia, vê mau agouro no canto do passarinho, não tem certeza de inverno. Dezembro está chegando e se não chegar com chuva, adeus fartura.

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Isso preocupa. Mas tem gente gostando.

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Os donos dos carros pipas festejam, vai entrar mais dinheiro na gaveta deles. Os prefeitos exultam, não terão que prestar contas do dinheiro torrado durante o estado de emergência.

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Só falta anunciarem a volta do feijão incruado dos americanos, aquele que passava dois dias cozinhando e, quando saía do fogo, estava mais duro do que quando entrou.

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Passei pela Lagoa a caminho do TCE ontem a noite e vi um espetáculo de luzes. Coisa mais linda do que aquela só no céu. E como não fui pro céu ainda…

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Quem quiser conferir, faça isso. Verá que não estou exagerando.

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Inté.

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