Nunca fui fã de Gustavo Lima, sequer conheço suas músicas, mas saber que ele se chama Nivaldo faz-me um bem danado. É que sou amigo de um Nivaldo que é a cara dele, cagada e cuspida, com a diferença de ser, o daqui, um trabalhador que rala as 24 horas do dia para proporcionar bem-estar à família, nunca possuiu avião, não sabe nem o que é iate e o posto mais alto que galgou na vida profissional foi o de ser motorista de secretário de Estado.
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O de lá ostenta, o de cá enfrenta as dificuldades cantando músicas de roedeira. As festas do de lá são regadas aos melhores licores, o de cá adora uma branquinha; enquanto o outro é dado a quitutes que falam línguas estranhas, o daqui enche o bucho com fava, feijoada e galinha nas domingueiras manhãs das acácias pessoenses.
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O famoso é cantor, o menos famoso canta dores e amores. Se me fosse dado o direito de escolher, todavia, porém e no entanto, ficaria com o daqui.É mais autêntico e, com certeza, mais honesto.
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E viva o Sargento Nivaldo!
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Num dia só Raissa anunciou desistência e desistiu de desistir três vezes. No final prevaleceu a candidatura por determinação do seu pai, o bravo José Lacerda Neto.
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A festa da mandioca de Lagoa de São João transformou-se em mais um show de cantores famosos se exibindo em suntuoso palco, coisa que virou lugar comum nas pequenas comunidades nordestinas.
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Lagoa de São João é um pequeno povoado de Princesa Isabel, produtor da mais saborosa farinha de mandioca do sertão da Paraíba. Todo ano se festeja lá essa dádiva saborosa, eu mesmo já fui a várias festas, desde as primeiras que se limitavam às novenas rezadas por frades carmelitas até uma dessas novas, com shows e grandiosidades.
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Senti saudades, na vez que fui ver esta última, das antigas festinhas de terreiro, dos bolos doces ao som de sanfonas e violões e das conversas de pé de balcão regadas a cachaça e a galinha de capoeira com farofa.
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Mas é a vida que segue, nós temos que engolir sapos e seguir adiante.
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Um candidato pedir ao eleitor que não vota nele para votar em adversários para prejudicar um outro que também está na disputa soa estranho aos meus sensíveis ouvidos.
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O livro de Edmilson Lucena está vendendo mais do que cachorro-quente em tardes de Jaguaribe.
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É uma leitura obrigatória para quem se dispõe a conhecer de perto a corrupção que grassa no Brasil.
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Bibiu foi fundo.
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E profundo.
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Vavá da Luz já reservou o dele, Edson Vidigal Filho encomendou três exemplares, de Princesa chegou uma ruma de encomendas e lá pras bandas da Câmara Municipal tem gente na fila esperando o autógrafo.
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O “mito” está gravando vídeos descendo a lenha em Pablo Marçal. Aí tem coisa. Marçal está incomodando até o guru das direitas.
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Primeiro foram os filhos do “mito”, seguiu-se Malafaia, agora o próprio “mito”.Sei não, visse, mas estou começando a achar que o doido vai longe.
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E eu paro por aqui, porque mato tem “ôi” e parede tem “zuvido”.
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Inté.
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