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Por 344 votos a 133, a Câmara dos Deputados aprovou ontem à noite a famigerada PEC da blindagem. O texto prevê que qualquer investigação ou prisão de parlamentares só poderá ocorrer com autorização do Congresso. A proposta também determina que presidentes nacionais de partidos com representação no Parlamento sejam julgados diretamente pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
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Agora o deputado que for flagrado com dinheiro na cueca, com a mala cheia de cocaína ou recebendo propina para liberar a emenda recheada de reais não poderá ser preso ou investigado pela Polícia Federal, Ministério Público ou Poder Judiciário. Somente se o Legislativo autorizar.
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Embora o Governo tenha se posicionado contrário à aprovação, somente os deputados da chamada esquerda votaram contra. Por isso o placar tão elástico. Nossos queridos representantes tupiniquins, à exceção de Luiz Couto e Ruy Carneiro, votaram sim.
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Eis como votaram os deputados da bancada paraibana: A favor da PEC da blindagem: Aguinaldo Ribeiro (PP), Cabo Gilberto Silva (PL), Damião Feliciano (União Brasil), Gervásio Maia (PSB), Hugo Motta (Republicanos), Mersinho Lucena (PP), Murilo Galdino (Republicanos), Romero Rodrigues (Podemos), Wellington Roberto (PL) e Wilson Santiago (Republicanos). Votaram contra: Luiz Couto e Ruy Carneiro.
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E achando pouco, ainda elegeram Eduardo Bolsonaro, ausente do país e conspirando contra o Brasil em terra estrangeira, como o líder da minoria.
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Hugo Motta cumpriu a promessa feita aos bolsonaristas. Tomara que o eleitor paraibano lembre disso na hora de renovar o seu mandato.
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E hoje tem mais. Vai ser votada a PEC da anistia. Quem foi condenado ou está em vias de ser, será acobertado pelo manto de impunidade legislativa. Vivi para ver isso.
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Convém lembrar que tudo isso somente será transformado em lei com o referendo do Senado.
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E ainda tem o Judiciário para dizer se o que foi aprovado é constitucional ou não.
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Por falar em Senado, o presidente da CCJ, senador Otto Alencar, garantiu que a PEC aprovada ontem não passa de jeito nenhum.
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De Bruno Farias definindo o secretário Tibério Limeira: “Antes ele era um gatinho, só miava. Agora ruge como um leão”.
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Viuge!
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Isso ainda vai feder.
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Eu não sei de nada.
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E tenho raiva de quem sabe.
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Bolsonaro teve uma crise de soluço, foi levado às pressas ao hospital, coisa desnecessária pois lá em nós quando alguém tem soluço a gente cura com susto. Basta um grito no péduvido para o soluçante ficar bom.
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O passarinho acaba de chegar aqui na janela com uma novidade: o próximo conselheiro do TCE poderá ser uma próxima, no caso a mãe do deputado Hugo Motta.
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E Deusdete, como é que fica?
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Fiquei com pena dos policiais militares. A Bolsa Desempenho, criada por Ricardo Coutinho nos idos do seu primeiro Governo, era um estímulo financeiro para os combativos integrantes da Polícia Militar da Paraíba.
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Os professores também foram penalizados.
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O PL anunciou a expulsão do vereador recifense Paulo Muniz por ter chamado a ex-primeira dama Michelle Bolsonaro de quenga.
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Esse povo anda com a língua muito solta, não há mais respeito, a família perdeu a importância, é rapariga pra cá, rapariga pra lá, e tome ofensa.
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O PSOL anunciou ação na justiça contra a escolha de Eduardo Bolsonaro como líder da minoria.
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E com certeza vai conseguir impedir mais essa aberração.
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Esse sujeito já devia estar cassado e preso.
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Hoje é noite de futebol.
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Mas, aqui pra nós, futebol é um esporte que caiu em desgraça no Brasil.
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A gente dorme vendo as partidas pela TV.
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A única graça é assistir as quedas e contusões de Neymar.
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Que parece feito de vrido.
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Varei!
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Ao ser questionado sobre os recentes elogios que tem recebido publicamente do ex-prefeito Enivaldo Ribeiro (PP), o deputado Adriano Galdino, presidente da Assembleia Legislativa, comentou: “A fala me surpreendeu, porque outro dia ele disse que eu não merecia (ser candidato majoritário) e não era confiável. Agora, já mudou a história”.
*fonte: coluna Aparte, assinada pelo jornalista Arimatéa Souza.
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Inté.
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