Resolvi conferir, ver de perto, tirar a prova dos nove e fui passear pela cidade velha de João Pessoa na noite desta segunda. Encontrei tudo na maior solidão, de vez em quando avistava um bêbado, um drogado, um morador de rua, mas ficava apenas nisso.
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O pátio da antiga Prefeitura era um deserto, nem parecia que ali, um dia, fervilhava gente indo e vindo. Cadê o Cartório Milanez, a Prefeitura de Chico Franca, o Ferro de Engomar, a agência da CEF com filas pela calçada, o BNB altaneiro, o BB, o Paraiban?
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A Maciel Pinheiro nem se fala, estava escura. As lojas fechadas na boca da noite, as calçadas sem ninguém, naqueles sobrados dos cabarés antigos as putas deram lugar às sombras, sumiram, se foram.
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A mesma coisa se diria da B Hoan, antigo abrigo de lojas enormes, da Lobras inesquecível, dos Correio de Rui de Assis chamando os transeuntes para um almoço no seu panorâmico restaurante. Tudo solidão, saudade.
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E pensar que vi aquela Praça Pedro Américo fervilhando de putas a oferecer amor a dezminrréis sob as vistas dos policiais do Comando de um lado e do batalhão do outro e as meninas que enchiam as calçadas dos Correios atendendo as abordagens dos que mendigavam meia hora de carinho.
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Também passei pela praça do Pavilhão do Chá, deserta, sem vida, o próprio Pavilhão entregue às baratas e aos drogados noturnos, a Academia de Comércio de portas cerradas, vivas só as paredes porque o teto desabou.
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E fui vendo, e dizendo para mim mesmo que aquilo é um caso sem jeito, não tem mais volta, acabou.
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De Josinato Gomes, num rompante de rebeldia, recebo e transcrevo:
“Nem preciso esperar pela sondagem conclusiva que o órgão aeronáutico competente está empreendendo no acidente de um avião que levou, ao chão, o prefeito de João Pessoa, no final de semana último, para solidarizar-me com ele e com os que o seguiam a bordo, mas também não estou entendendo o porque desse fato estar repercutindo, na Paraíba, mais do que o atentado terrorista que despedaçou as Torres Gêmeas no 11 de setembro de 2001, bordando, com uma rosa de sangue, o peito da comunidade ocidental.”
“Acidentes ainda mais graves e com idênticas características, envolveram outras não menos ilustres e respeitáveis personalidades da política paraibana, sem que, entretanto,tivessem provocado tamanho e tão estrepitoso escarcéu. Por exemplo: José Américo d`Almeida, em águas salgadas de Salvador, na queda de um avião, comprometeu ad eternum o fêmur de uma perna (nesse acidente, convém lembrar, perdeu-se para sempre o interventor federal paraibano Antenor Navarro), mais para cá, logo na decolagem, uma aeronave despencou levando o então governador Tarcísio Burity ao solo, no Aeroporto Castro Pinto; e, por último, Ricardo Coutinho, no exercício do segundo mandato de governador, quase bota a vida a termo quando o avião que o conduzia ao interior caiu de barriga no campo de pouco de Campina Grande.”
“Pelo que estou entendendo, aliás, a responsabilidade pelo que ocorreu, então, com o prefeito pessoense, vai terminar sendo creditado a quem concorre, contra ele, à eleição para o Governo do Estado em 2026. É o que penso”.
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Por decisão do ministro Fux, as atuais bancadas de deputados federais não serão alteradas nas eleições de 2026. Com isso, a atual formação de 12 deputados da Paraíba será mantida.
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Leo Bezerra resolveu falar: continua com Cícero e no PSB. E manda recado: “Os incomodados que se mudem”.
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Fachin é novo presidente do STF, mas não pensem que a pancada do bombo vai mudar. Vai continuar “difichin”.
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E Xandão é o vice.
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Desde que tomou posse aquele prefeito só aparece para falar de festa.
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A Cagepa avisa: hoje faltará água nos bairros do Bessa, Jardim Oceania, Aeroclube e São José (João Pessoa); Renascer II e III (Cabedelo).
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Na quinta será a vez de faltar no Centro, Varadouro, Baixo Roger, Ilha do Bispo e Cordão Encarnado.
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E na sexta a água faltará no Distrito Industrial, Bairro das Indústrias, Jardim Veneza, Vieira Diniz, Costa e Silva, Ernani Sátiro, Bessa, Jardim Oceania, Aeroclube e São José (João Pessoa); Renascer II e III (Cabedelo).
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Que tomem tento e encham as bacias.
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Porque sem água a catinga aumenta.
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Inté.
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