As primeiras do dia

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Hoje é réveillon, noite de festa, todos se despedem do ano velho e anunciam as esperanças para o ano novo. Mais tarde vão sortear as dezenas da mega da virada, megão, 1 bilhão de reais, dinheiro para não se acabar mais. Joguei, vai que eu acerto e fico rico. Claro, já passei da idade de sonhar com riqueza, mas um dinheirinho extra não faz mal.

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Portanto, nada de guerra, embora a guerra esteja à porta. Trump já começou a atirar em Maduro, o povo da Ucrânia, cansado de tanta bomba, soltou uma na residência de Putim que, puto da vida, promete retaliar. Por aqui a única guerra é a politicagem que continua de melé solto.

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Em Bayeux, nem bem assumiu, a nova presidente da Câmara decretou emergência, suspendeu pagamentos e mandou auditar os atos do finado presidente, que, morto, não poderá se defender.

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E no resto é aquela velha lenga-lenga, fulano está na frente, beltrano está atrás, quem está na frente não quer ser ultrapassado, quem tá atrás corre para emparelhar  ou ultrapassar o adversário nem que seja na base da dedada.

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Miguezim meu irmão ancho e feliz com o reencontro, mesmo só no som, com o grande Dió de Vitalina e a enorme Lourdes de Carmélia, o casal vinte de Princesa, nossos amigos de infância, de uma infância feliz na humilde e inesquecível Rua do Cancão.

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Na conversa Miguel relembrou os tempos de futebol no Esporte Clube Princesense, todos sob a batuta de Dió, que supria as dores dos atletas mirins com Iodex, mas ante o uso abusivo da pomada por alguns deles Dió reclamava: “Toda hora é iodek, toda hora é iodek, não tem quem aguente um negócio desses”.

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O governador João Azevedo se frustrou com o rompimento de Cícero, mas, convenhamos, esperava-se dele um gesto como o de Ricardo Coutinho, que sacrificou uma eleição certa para o Senado para lhe garantir uma eleição incerta para o Governo do Estado.

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Mas nem todo mundo é Ricardo Coutinho.

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Que em 2026 volta a conquistar um mandato e recomeça a vida que lhe tiraram a forceps.

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Efraim passando na cara da prefeita Lea Toscano, que vai apoiar Cícero Lucena: “Quando precisou pediu socorro a mim”.

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O mesmo Efraim considera Lucas Ribeiro “um nome verde para assumir o Governo”.

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Verde por verde…

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O único maduro que a gente vê até agora é o caboquim.

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O resto está verde ou de vez.

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Ou inchado.

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Aquele caso da moça agredida no Aeroporto Castro Pinto precisa ser investigado.

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Ali eu sei que reina um grupo que não admite de jeito nenhum a entrada de motoristas de táxi de outras praças.

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Esse caso de Porto de Galinhas pode se repetir por aqui também.

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As praias estão loteadas.

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Pessoas tomam conta da areia, enterram sombrinhas, botam cadeiras e vendem o espaço como se o terreno fosse particular.

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Se você leva sua sombrinha, não lhe sobra areia para enterrá-la.

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E se não pagar, não senta.

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Sem contar os muros dos ricos que invadem o terreno dito de Marinha e impedem o caminhar.

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A Cagepa, convenhamos, não está nos seus melhores dias.

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Vi pelas redes sociais moradores do Jardim Oceania denunciando esgotos estourados, fedentina a céu aberto e a ausência da Cagepa, que mesmo convocada não deu sinal de vida.

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E as praias, em tempos de festa, invadidas pela sujeira dos esgotos clandestinos que continuam a poluir a cidade!

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Acorda, Cagepa!

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Inté.