Isso é comum em fim de Governo e de Governo sem perspectiva de renovar mandato, mas o fato é que os costumeiros gritos de rebeldia que se vêm e se ouvem na Paraíba quando o chefe de Estado está com pouca tinta na caneta começaram a eclodir. E quem puxou a fila foi o deputado Ricardo Barbosa, apontado como o queridinho do Palácio.
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Segunda, em Lagoa de Dentro, o deputado não mediu as palavras: Se o candidato a senador de João não for Efraim Filho, ele não vota no candidato apoiado pelo governador. Ou seja, João terá que se submeter a exigência do deputado Ricardo Barbosa porque, senão, ele votará contra a indicação de João.
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No discurso, que abre a coluna de hoje, Barbosa lembra que João só está governador graças a ele e a Efraim que percorreram o Estado pedindo votos, “enquanto outros estavam noutros palanques”, se referindo a Aguinaldo Ribeiro, o outro pretendente a vaga de senador.
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Como o fato se deu em Lagoa de Dentro, é de se pensar que o deputado pode ter achado que o discurso ficaria entre quatro paredes, perdido entre as serras que circundam a terra do meu amigo Messias Fernandes.
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Mas graças as redes sociais, nada fica mais em segredo nesse mundo de meu Deus.
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Ou então ele perdeu o medo de João, se é que já teve.
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Rui Galdino fez a maior guerra para comprar o Hotel Tambaú. Ganhou esse direito na justiça, vencendo um poderoso grupo do Rio Grande do Norte. Pois bem, agora o hotel vai ser desapropriado pela Prefeitura. E Rui, como é que fica?
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Esse acidente de ontem, no retão de Manaíra, foi apenas o clímax das imprudências que acontecem diariamente na cidade. Estou cansado de ver motorista invadir a pista da direita para dobrar no beco do outro lado, sem respeitar quem vem na preferencial. Ontem sobrou para o motoboy, outro pai de família que morre lutando pela sobrevivência.
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E Olavo de Carvalho, quem diria, pulou do barco de Bolsonaro. Disse que ele não é capaz de gerir uma Prefeitura do interior.
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O homem está ficando sozinho.
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É bem capaz de nem disputar a reeleição.
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Será que Carvalho vai aderir a Lula?
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Os vereadores de João Pessoa aprovaram uma lei proibindo o passaporte da vacina.
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Ou seja, os nossos licurgos se acharam no direito de confrontar uma lei estadual.
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Revelaram-se negacionistas.
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Em boa hora o prefeito Cícero Lucena anunciou que vai vetar essa imoralidade.
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O medo que faz é o veto ser derrubado.
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Aí só a justiça para fazer a corrigenda.
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E Veneziano continua fazendo mistério.
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Garante que o MDB estará na chapa majoritária, mas não revela se na chapa de João Azevedo ou em carreira solo.
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Mata na unha e espreme.
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Menino malvado, esse caçula de Vital do Rego.
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O governador disse, na rádio, que Lígia Feliciano será tratada como adversária caso mantenha sua decisão de ser candidata a governadora.
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O estranho seria continuar como aliada.
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Inté.
1 Comentário
Caro Tião, com relação a esse negacionismo de alguns vereadores, é bom que se guarde os nomes dos mesmos, pois fica claro que além de confrontarem embasados estudos científicos, fica visivel que tal projeto vida atender uma minoria, em detrimento da saúde da população e o pior, revela o despreparo legislativo desses vereadores, que ignoram que uma legislação municipal não pode se sobrepor a uma legislação estadual. Com relação a desapropriação do Hotel Tambaú com indenização justa aos seus proprietários, é estranho que ocorra depois de dois leiloes e com a existencia de arrematantes. Por enquanto for ficar quieto.