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5 de janeiro de 2022

Os policiais militares e bombeiros decidirão nesta quarta-feira se aceitam a proposta do Governo do Estado para acabarem com o movimento paredista que enche as ruas de polícia em protesto por melhores salários e deixam os bandidos soltos para matarem e assaltarem sem serem molestados.

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A proposta do Governo é 10 por cento de aumento para todo mundo, reformados e ativos, além da incorporação, em três anos, da bolsa desempenho para os inativos.

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Idêntico benefício foi proposto para os integrantes da Polícia Civil.

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Mas o deputado Cabo Gilberto já antecipa que a categoria não vai aceitar. Ele alega que o governador não poderia assumir um compromisso para além do seu mandato (a incorporação da bolsa desempenho em três anos), porque, ainda segundo ele, a lei proíbe esse tipo de despesa.

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Nas redes sociais, o Cabo Gilberto argumenta que o próximo governador, caso João Azevedo não se reeleja, não será obrigado a cumprir.

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Chegou mesmo a transcrever o dispositivo de lei que, na sua ótica, proíbe esse tipo de operação:

“Art. 21. É nulo de pleno direito: III – o ato de que resulte aumento da despesa com pessoal que preveja parcelas a serem implementadas em períodos posteriores ao final do mandato do titular do Poder ou órgão referido no art. 20; (incluído pela Lei Complementar nº 173, de 2020).

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Se bem que isso depende muito do governador. Cássio Cunha Lima concedeu PCCRs a várias categorias nas vésperas da sua cassação e o seu substituto, Zé Maranhão, honrou todos os compromissos. E foi dinheiro de rodo, todo mundo lembra disso.

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Mas vamos aguardar o pronunciamento dos militares, que, tomara, seja pelo final dessa revolta, para o bem de todos e felicidade geral da nação tabajara.

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Está voltando tudo de novo. E agora em dose dupla, Covid e gripe, tudo junto e misturado.

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Parece que não anda cem por cento a relação do prefeito Marcos Diogo, de Guarabira, com o seu vice-prefeito, Wellington Oliveira.

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Segundo o vice, o prefeito exonerou, sem o seu consentimento e conhecimento, os comissionados responsáveis pela estrutura do seu gabinete. De uma canetada só foram exonerados o chefe de gabinete e dois assessores especiais.

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O vice já mandou um ofício ao prefeito solicitando a imediata suspensão dos atos, alegando que “…há de se ressaltar que, embora o ato de nomeação e exoneração de pessoal administrativa do Município, a posição institucional do Vice-prefeito na estrutura político-administrativa do município autoriza concluir que a indicação dos cargos em comissão que guarnecem o órgão tem natureza pessoal e é baseada na confiança de seu titular, não competindo ao Prefeito a indicação dos mesmos”.

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Esse negócio de vice brigar com titular é velho. O titular reage ao olhar guloso do vice e ambos os dois ficam o mandato inteiro se engolindo em silêncio.

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Mas, nesse caso de Guarabira, o vice está certo.

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Parece que choveu torrencialmente ontem em Bananeiras.

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Segundo informações do meu correspondente para assuntos de trovoadas, Manuel Lisboa.

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Tudo indica que não vai ser preciso a intervenção cirúrgica no intestino do Presidento Bolsonaro.

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O entupimento se resolveu por si só.

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Agora o presidento poderá voltar ao trabalho.

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Mas, sempre tem um mas, com mais moderação na comida.

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Não sabia que Julian Lemos tinha tanto dinheiro. O homem disse que pagou do próprio bolso as andanças de Bolsonaro pelo Nordeste.

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Tás vendo, Marcos Pires, temos ricos no Estado.

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3 Comentários

  • Reply Sousa Lima 5 de janeiro de 2022 at 05:35

    A sorte do pessoal da segurança pública é ter um deputado como o Cabo Gilberto, senão a coisa ficaria pior. O governador João Azevedo sabe que se não atender mesmo de forma parcial a mídia nacional em breve começará a comentar sobre a greve branca, por conta do aumento da violência e insegurança dos turistas.

  • Reply Carcará 5 de janeiro de 2022 at 06:07

    Devido a tantas passagens de manifestos aqui na PB, e em outros estados da federação, nota-se q se faz preciso, com urgência, por fim a essa militarização dessa classe de funcionários públicos q agregaram o nome de PM. Tem q se fazer uma reformulação moderna no estatuto dessa categoria de servidores públicos. Por fim a essa jornada fictícia de 24 x 48, etc. Militares só são os das 3 “forças armadas”. A CF proíbe certas ações por parte dessa categoria de servidores, mas eles/elas o fazem na maior naturalidade. O ideal é uma jornada de 6h direto ou 8h, em dois turnos, como acontece com outras categorias de servidores públicos.

  • Reply luiz 5 de janeiro de 2022 at 06:47

    Essa questão do “aumento para os policiais se resolve aplicando uma regra de três e atenderá perfeitamente o que quer o dep. cabo Gilberto. Lembrar ao governador que os demais empregados também precisam de uns 10%.
    Sugerimos e pedimos que o Gov. João aplique um “duodécimo” para nós outros.

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