Marcos Maivado Marinho
A convivência entre o deputado federal Julian Lemos (PSL) e Romero Rodrigues (PSDB) a cada dia vai mais azedando. E não por culpa do prefeito campinense, reconhecido historicamente como notório conciliador, mas pelo truculento estilo do parlamentar.
Nesse caso já está explícito que Julian na realidade não deseja massacrar necessariamente Romero, mas Moacir Rodrigues, que na condição de deputado estadual conspira para lhe tomar a direção do partido no Estado.
Apesar de ter corpo de ogre e usar sempre a força para resolver embates pessoais, Julian Lemos aparenta estar morrendo mesmo é de medo de Moacir – ou da zoada que ele costuma fazer.
Daí não chamar o caçula dos Rodrigues para a rinha, mas o seu mano mais velho, cujo estilo cavalheiresco não o deixa se incomodar com as esticadas do imberbe deputado.
Lemos já chamou Romero para a briga ENE vezes, mas o alcaide de Campina Grande, com muita sabedoria, mostra que não está nem aí…
Desprovido de boa educação e de bons costumes, resta infrutiferamente ao deputado a insistência, que nem sempre é boa conselheira.
Hoje mesmo na ânsia de escapar da chacota nas redes sociai pela deplorável ação de ter bebido uma Coca Cola e enviado a conta para a Câmara Federal, Julian de modo patético achou de botar Romero, que nada tem a ver com as suas insanidades, na história.
Utilizando as redes sociais o corpulento bolsonarista, na tentativa de responder o imbróglio criado após a imprensa relatar que teria pedido reembolso à Câmara de um refrigerante de R$ 3,43 e um salgado de R$ 8,72 ele tangenciou dizendo que muitos estariam “sendo levados à velha cortina de fumaça”. E para se livrar da “furada da agulha” no traseiro recorreu ao ataque, mesmo que indireto, ao prefeito de Campina Grande citando a Operação Famintos, que investiga supostos desvios financeiros no programa da merenda escolar do Município.
Para Julian Lemos, pedir reembolso de uma Coca e uma coxinha não é nada. Porque enquanto a imprensa se incomoda com essa besteira, “outros políticos brasileiros roubam milhões da merenda”, aludindo à Famintos.
Esticando-se na justificativa, Julian Lemos diz que não fez algo imoral, nem absurdo, tampouco ilegal. E indaga: “Foi um jantar de 500 reais ou algo supérfluo ou em algum restaurante de luxo ?”, lembrando que o reembolso é um recurso legal previsto nos direitos dos parlamentares para a boa execução das suas atividades. “A atividade parlamentar diz que dentro dela alimentação, passagens, combustíveis e veículos são legais, e farei o que for legal, meu compromisso é ser responsável pelo menor custo possível”, ensinou.
7 Comentários
Nosso dep.Cocacola só acha imoralidade nos outros
Essas duas figuras, o povo de Campina não quer troca, dois sem futuros….
País de hipócritas é esse Brasil! Roubadores do povo!
Estou na torcida pela briga, que ambos vençam, assim nos livramos de dois inúteis de uma vez!
O que o povo lhe paga,não dá pra o senhor fazer um lanche?
Só tem um jeito é aumentar o salário dos políticos porque o que ganham não dá nem para tomar coca cola nem sorvete e nem cafezinho. Coitados vivem em um miseré danado
Onde vamos parar elegendo alguém que bate em mulher, abre e fecha empresa de segurança e não paga os direitos trabalhistas, tenta fraudar licitação, faz negociata de cargo e ainda suga até a última gota o direito suado do povo brasileiro. Está na hora de eleger pessoas de bem, responsáveis e dignas de ocupar cargos públicos.