Memórias

Do Fundo do Baú!

26 de maio de 2023

Ele foi, como diz Antonio David, autor dessas fotos, o último boêmio da Paraíba. Boêmio e intelectual, completo. Sempre solitário, carregando a mala preta onde transportava seus livros, usando o terno impecavelmente branco, Manoel José de Lima, ou Caixa D àgua fazia parte da paisagem. E hoje João Pessoa não tem a mesma cor sem ele. O conheci de perto, conversamos muito, bebemos brahmas das antárticas em vários momentos. E dele recordo a vez em que o apresentei a Paulo Mariano:

-Caixa, aqui é Paulo Mariano, escritor de Princesa.

-Já escreveu quantos livros? -foi a resposta dele.

E Paulo, todo formal|:

-Dois.

Ao que Caixa, despejando seu desprezo e olhando de lado:

-Eu já escrevi doze.

E abaixo o poema que o imortalizou:

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