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Domingueiras do Tião

2 de outubro de 2022

OS MEUS VOTOS

Abro exceção nas Domingueiras para falar de política, só um pouquinho, a título de posicionamento pessoal. Negócio seguinte: Daqui a pouco vou votar. Nem precisaria mais fazer isso, a idade me facultaria a ausência, mas irei. Irei porque tenho compromisso primeiro com a minha consciência, segundo com o meu país e terceiro com o Estado da Paraíba.

E como não faço nada escondido, às vezes até para prejuízo meu, não me furto a dizer que vou votar em Lula para presidente, em Veneziano para governador e em Ricardo Coutinho para senador.

Em Lula porque o considero a saída para esse beco de um vão só em que nos encontramos. É a esperança dos que perderam o direito de sonhar. É o tudo ou nada. É o desabafo daqueles que choraram as mortes dos parentes durante a pandemia, dos que abandonaram uma faculdade porque não puderam mais pagar, dos que não fazem mais a feira porque o dinheiro não dá, dos que andam a pé porque o sonho do carrinho na garagem virou pesadelo, enfim, é o contrário de tudo aquilo que foi plantado no Palácio do Planalto e se alastrou pelo Brasil de quatro anos para cá.

E por que votarei em Veneziano? Simples: ele é um jovem testado e aprovado na arte de administrar. Chega carregando na bagagem oito anos como prefeito da maior cidade do interior nordestino, com realizações que o campinense conhece de cor e salteado e, graças a seu talento, nem bem chegou ao Senado se elegeu de pronto para vice-presidente da Casa, coisa que não é pra qualquer um. Enfim, meu voto será dele por escolha pessoal e pela sua condição de filho de Antônio Vital do Rego, o tribuno, o jurista e o amigo que me faz falta nesses tempos de tanta escassez de amizades sinceras.

E Ricardo dispensaria comentários. É o maior governador da história da Paraíba, o cara que nos orgulhará no Senado da República, o realizador, o homem de caráter e, tenho que dizer, o injustiçado, perseguido, tripudiado, em suma, o Lula da Paraíba, escolhido pelos invejosos para Cristo ou Tiradentes, que viram na perseguição sem trégua, na acusação torpe e na traição repugnante a única maneira de tirá-lo vida pública. Ele poderia ter sido senador, mas renunciou a isso em prol de um projeto que mais tarde o traiu. Agora chegou a vez da reparação.

E vamos às urnas.

 

DONA CELINA

Semana passada perdemos Dona Celina Diniz, viúva do grande homem público Antonio Nominando Diniz e pai dos meus amigos de infância Totonho, José, Dorinha e Maria de Jesus.

Uma mulher bonita, cheia de vida, é assim que a lembro e vou lembrar sempre.

Uma pessoa que transmitia alegria de viver e que, nunca tendo sido sertaneja, sabia abraçar o povo do sertão como se tivesse nascido entre as brenhas de Princesa.

 

AMANTES DO PRESIDENTE

A juíza panamenha Baloisa Marquínez (foto) interrogou envolvidos na denúncia de que a Odebrecht, financiada pelo BNDES, dava boa vida às quatro amantes do ex-presidente Ricardo Martinelli. André Rabello, ex-diretor da empreiteira, pagava contas e cartões das amantes, conhecidas pelos codinomes Periquito 1, Periquito 2, Periquito 3 e Periquito 4.

(Com o Diário do Poder)

 

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