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Domingueiras do Tião

29 de janeiro de 2023

FAROFEIROS DO CABO BRANCO

Já que o assunto é praia, vamos lá de praia hoje. Não vou falar dos banheiros, Marcos Pires já se encarregou disso. Sou dessa fila de emergenciados, mas não me enrolo por causa da ausência do mijador caridoso. Insisto na criança que mora dentro de mim e, quando a vontade aperta, mergulho mar e mijo na água.

Vou lá pra distante, para os tempos de antanho, quando o mar do Cabo Branco, por exemplo, era mais amplo e democrático, não sendo, como hoje é, reduto exclusivo dos bem vestidos e endinheirados.

A rafaméia dos conjuntos periféricos descia a ladeira do farol nos seus fuscas de pneus carecas carregando lotações acima do permitido, estacionava na frente das mansões e ia salgar os insossos nas águas oceânicas. Muitos carregavam nos ombros câmeras de ar para ajuda-los a enfrentar as “oindas” e a “boiar” sobre as águas revoltas. Lembro de quando o calção de Duda, de elástico frouxo, foi levado de mar a dentro, deixando nosso herói com a bunda ossuda exposta, para delírio do público feminino. Ou da vez que Creuzão, inaugurando o seu até então inédito fio dental, arrepiou-se todinha quando o bicho se enrolou entre as duas bandas do seu enorme pandeirão, tapando por completo o cano de escape.

Falar em fio dental, diziam os desse tempo que aquilo era mais parecido com um cordão cheiroso, embora surgissem as contestações de finado Teteo, que teimava com a sua tese sobre a impossibilidade dali sair cheiro, perfume ou essência, mas, exclusivamente, bufa.

Havia a barraca de Bobó. Os da birita botavam as crianças para correr na areia e suas consortes deitavam sobre as toalhas estendidas à cata de um bronze, enquanto enchiam a cara com a mais autêntica papuda de Santa Rita e de alhures, tendo como tira-gosto peixe frito, bobó de camarão, fava, caldo de feijão verde e mocotó de boi.

E ninguém sequer lembrava dos banheiros. Fazia as coisas lá dentro e o mar se encarregava de expulsar de volta.

O ruim era quando algum tolete insolente retornava ao habitat natural e interrompia o bronze das madames.

 

NANEGO LIRA

Um orgulho danado de ver os paraibanos dando show de interpretação no Mar do Sertão, novela das seis da Globo que vai, com certeza, deixar saudade.

Orgulho maior ainda do padre da novela, o nosso Nanego Lira,marido da não menos brilhante Márcia Lucena, ela musa dele e ele muso dela, casal pra lá de arretado e ator acima da média.

 

NIVER DE ANA PATRÍCIA

Foi no aconchego do lar, ao lado do maridão Gilberto Carneiro e das filhas, que a queridíssima Ana Patrícia comemorou mais um aniversário.

Ele, o maridão apaixonado, registrou o acontecimento :

“Não teve presente, viagem, almoço ou jantar em restaurante chique, porém com a ajuda de Ana Júlia, Lunna, Gessy e até de Bruce, foi lhe oferecido um café da manhã com muito amor e carinho. Depois, um banho de mar nas Tabatingas – o verdadeiro caribe paraibano – para afastar os olhares azedos. Parabéns Ana Patrícia!!!”

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