Domingueiras do Tião

VINGANÇA MAL-CHEIROSA

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Esse negócio de cagar em cima de lugares inusitados, como fez aquele “patriota” sobre o birô de um ministro do STF, foi copiado da Paraíba. Da Paraíba, sim senhor. Antes do cagão planaltino existiu um cagão nordestino/paraibano que sujou os lençóis de uma cama de hotel em nome de uma greve de jornalistas.

Aconteceu em 1987, em João Pessoa, Capital da Paraíba.

Jornalistas dos três principais jornais da cidade entraram greve por melhoria salarial. Aliás, jornalistas, diagramadores e revisores, todos querendo aumentar a renda já que sem renda estavam, o dinheiro mal dava para comprar as quatro feiras do mês, viviam na pindaíba enquanto os patrões nadavam em dinheiro.

Piquetes foram formados na frente do Correio, de O Norte e de O Momento, ninguém entrava ou saía.

Mas apareceram os inevitáveis fura-greves, que se ofereciam aos patrões e conseguiam jogar nas ruas as edições meia sola dos jornais.

Entre os ditos cujos apareceu um diagramador importado de Recife para ajeitar as páginas de O Norte.

Os grevistas não gostaram da figura e decidiram sabotá-lo. Invadiram o quarto onde se hospedava em hotel ainda hoje funcionando próximo ao Mercado Central, rasgaram suas roupas, violaram a mala onde guardava os pertences e, achando pouco, um deles cagou sobre os alvíssimos lençóis que cobriam a cama.

O nome do cagão os coleguinhas de jornal sabem de cor, mas como este blog não é lido apenas por jornalistas, não o divulgo. Até porque o citado cagão ficou chique e não caga mais. Defeca.

TAVINHO E DONA NÊGA

Tavinho Santos deixou de ser vereador mas não abandona os amigos. Esteve nas comemorações dos 100 anos de Dona Nega, sua amiga e matriarca de imensa prole. Que outros 100 anos despontem no horizonte.