Por Cícero Lima
Num dia de sábado, há mais de 30 anos, eu e EDMILSON LUCENA (irmão de Tião), bebíamos no festejado e bastante frequentado “BAR DA API*.
Naquela época eu possuía um fusquinha verde, bem zelado, do qual tinha bastante ciúmes.
Em dado momento, por volta das 11: horas, o “compadre” (era assim que EDMILSON me tratava), pediu as chaves do zelado fusquinha para ir até a Praia do Cabo Branco, ajustar uma entrevista com o então deputado Aécio Pereira.
Prontamente entreguei as chaves ao “compadre” Edmilson e fiquei tomando outras doses e aguardando o seu retorno.
Passaram-se várias horas e já bem perto do final da tarde, bastante preocupado, resolvi pegar uma carona com outro amigo, na tentativa de procurar e encontrar o “compadre” Edimilson.
Minha primeira iniciativa foi o deslocamento para o Cabo Branco, em cuja área a empresa de telefonia, TELPA, fazia profundas escavações para colocar os tubos de instalação do sistema.
Enquanto o amigo dirigia eu atentamente observava se o “compadre” Edmilson estaria numa das barracas tipo “pega bêbado” que existiam na área, mas felizmente, próximo ao final da avenida, observei o “rabo” (traseira) de um carro que havia caído de “fucinho” (frente) numa das escavações feitas pela empresa de telefonia.
Atordoado com o que havia visto, fui em busca “in loco” e conferi que realmente era o meu fusquinha que estava parcialmente soterrado e não havia vestígios do motorista que por sorte não sofreu qualquer lesão e fora socorrido pelo próprio deputado Aécio Pereira, de quem mais tarde se tornou compadre e amigo.
É a vida, “compadre”.
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