A política é uma graça, uma comédia, um mafuá. Os que ontem se abraçavam hoje se estranham, o bonito de ontem ficou feio ao raiar do novo dia e o inverso também acontece, os que ontem trocavam farpas hoje se afagam, quase se beijam e se chamam de meu bem.
Agora mesmo estamos vendo isso aqui na Paraíba. Antigos amigos, inseparáveis parceiros, só não se chamam de santos, mas se forçar a barra…
E no meio da confusão fica o eleitor, desnorteado, abestalhado, leso, sem saber para onde ir.
Claro, existem os chamados “Maria vai com as outras” que navegam conforme a maré, votam e apoiam quem o chefe mandar, não importa os conceitos do passado, tudo passou, a borracha apagou os pecados.
E os de rabos presos! Estes são os piores, pois falam mal dos que procedem exatamente como eles procederam num passado não muito distante.
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