O amor é lindro

Fraude sexual com banha de porco

11 de setembro de 2025

Miguel Lucena

Em Itabira/MG, o milagreiro não multiplicava pães nem peixes, mas a banha do porco. Untava as fiéis como se fossem torresmos prestes a entrar na frigideira, prometendo cura e exorcismo.

No altar, o médium de araque transformava a religião em chiqueiro, servindo-se da boa-fé alheia para temperar seus abusos. Doze mulheres denunciaram o falso profeta, que confundiu unção com unção de porco e acabou frito pela Polícia Civil.

A moral da história: quem confunde fé com banha termina escorregando no próprio sebo.

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