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O adeus a Ariano Wanderley

19 de outubro de 2023

Confesso, acovardei-me, não fui ao sepultamento do amigo e colega Ariano Wanderley. A dose do dia anterior foi forte demais. Vi meu amigo Wellington Fodinha Farias estendido no caixão, em silêncio absoluto, sem a agitação que o caracterizava em vida e aquilo me doeu. Doeu tanto que fui obrigado a dobrar a dose de losartana.

Pedi ao amigo Venâncio Viana de Medeiros Filho, colega meu e de Ariano na Procuradoria, para externar minhas desculpas pela ausência.

Soube por Ricardo Lucena, outro amigo comum, que a emoção tomou conta de todos. Estava ali, no Parque das Acácias, a demonstração do bem querer a Ariano. Colegas procuradores, novos e velhos, irmanados na saudade. O adjunto Paulo Márcio, o corregedor Felipe Silvino, a presidente da Aspas, Sany Japiassu e todos os outros dando adeus ao colega que partia de forma inesperada.

Estavam os amigos de outras paragens e planícies, um Edmilson Soares que o chamava de ‘meu gordinho”, a esposa dedicada, os filhos, os irmãos e, o mais comovente, os vaqueiros e empregados da fazenda de Ariano, localizada no sertão, que viajaram centenas de quilômetros para ver o patrão pela última vez.

Não fui. A covardia falou mais alto. Mas Ariano há de compreender. Ele não me quer acompanhando seus passos assim tão depressa.

Até a vista, amigo.

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1 Comentário

  • Reply Paulo Fernando Menezes Almeida 20 de outubro de 2023 at 09:49

    E assim se foi mais um amigo! Agregador, gentil, amável com os amigos, bom caráter etc… Está nos braços de Deus 🙏 🙏🙏 🙏

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