Miguel Lucena

Com 3.693 filiados no Brasil, o Partido da Causa Operária (PCO) comemomorou a chegada dos talibãs ao poder no Afeganistão. “Ao bater em retirada, o imperialismo norte-americano revela a crise em que se encontra”, festejaram os trotskistas. Segundo a sigla, deu-se “uma enorme vitória sobre os piores inimigos dos oprimidos de todo o planeta”.
A tomada da cidade pelos talibãs ocorre 20 anos após o grupo extremista ter sido expulso da capital pelos Estados Unidos, que invadiram o país dias depois dos ataques de 11 de setembro de 2001.
Com a promessa de restaurar a paz e segurança na área, o grupo defendia duramente a sharia, lei islâmica. Em 1996, o Talibã invadiu a capital afegã, Cabul, dando início a um período de perseguição étnica e religiosa no país.
O país foi comandado pelo grupo de 1996 a 2001. Durante o período, as mulheres não podiam trabalhar e estudar. Para sair de casa, as mulheres tinham de cobrir o rosto e estar acompanhadas por um parente do sexo masculino.
O Afeganistão é um país sem litoral, montanhoso, localizado no centro da Ásia. Faz fronteira com o Paquistão (ao sul), com o Irã (leste), com o Turcomenistão (oeste), Uzbequistão e Tajiquistão (norte) e com China (nordeste).
O Afeganistão é um país que passou a vida sendo invadido por outros países, entre ingleses, soviéticos e norteamericanos.
O PCO adota o pensamento de que quem luta contra o meu inimigo é meu amigo.
O talibã é um monturo de atraso e opressão.
Quero ver as moças de classe média do PCO andando de burca, só com o caroço do olho de fora.