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Politicando

17 de março de 2024

Nilvan Ferreira não mudou, voltou a ser o que era. Aquela postura de direitista radical surgiu diante da necessidade de auferir votos com a imagem de Jair Bolsonaro, já que Lula estava do outro lado do rio, já tinha adeptos e apoiadores.

Agora, longe do burburinho da Capital e disputando uma Prefeitura importante como a de Santa Rita, Nilvan volta a ser o que sempre foi, ele mesmo.

Sabe que para enfrentar a máquina do prefeito Panta precisa de gás, de gás e de gasolina. E quem pode fornecer esse material é o governador João Azevedo e o prefeito Cícero Lucena, entre outros.

Condená-lo? De jeito nenhum. Nilvan não é melhor nem pior do que os outros políticos. Segue a onda dos ventos na busca de um porto seguro, como fazem os que o rodeiam.

Na história política da Paraíba exemplos como o de Nilvan existem aos montes.

À cada eleição, personagens se transformam, mudam de lado, seguem outros líderes, se afastam dos antigos amigos e se casam com amigos novos, tudo para não perderem a boquinha do poder.

Quem era ídolo ontem passou a ser o cão do umbuzeiro hoje, as conveniências assim determinaram. O beijo de amor se transformou no beijo de Judas e a facada nas costas se repetiu tanto que se banalizou.

Censurar Nilvan, quem o fizer, estará desafiado a atirar a primeira pedra sem  correr o risco de cometer um suicídio.

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