Feliz é meu amigo Aldo Lopes que se aposentou e agora vai se dedicar ao delicioso lazer de escrever. Sua casa no alto de uma serra entre Princesa e Triunfo será a sua inspiração eterna para a criação de textos narrando histórias deliciosas.
Francisco Florêncio já fez o mesmo. Velejou por terras de Europa, mas pendurou o fuzil na alça do passado e retornou ao passado dos seus primeiros passos.
Estou tentado a fazer isso.
Este ano chego aos 68 e tenho muito medo do que vai acontecer a partir do meia nove.
Um sujeito sério como eu, sizudo e beato de igreja, alcançar um meia nove é um perigo por demais perigoso.
O que dirão de mim aqueles que sempre me viram rezando, orando e condenando as permisividades da vida?
Aposentado, não terei medo de julgamentos. Ao aposentado tudo é permitido, até dizer que tem aquilo mole para tapear a platéia.
Vou aguardar dezembro. Se até lá a idéia permanecer, ligarei para meu amigo Iure da PB Prev e pedirei as contas.
Se não, continuarei a sofrer nesse vale de lágrimas, labutando e os amigos gostando, porque assim é a vida e dela a gente só escapa quando morre.
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