opinião

Vá bulir com Gilmar agora, Janot!

27 de setembro de 2019

Nordestino, paraibano e além disso tudo, sertanejo, o advogado Francisco Ferreira é aquele cabra da peste que não abre nem para um trem carregado de dinamite. E por isso mesmo digo, sem medo de errar, que Janot tirou na loteria por não ter deixado para ameaçar o ministro Gilmar Mendes nos dias de hoje, quando o ministro se tornou amigo do nosso conterrâneo.

Fosse fazer isso agora e tendo Chico por perto, teria sua pistola inutilizada e enfiada, com mira e tudo, naquele receptáculo arredondado. E olhe lá se não corresse com a língua de peba abanando a retaguarda.

Chico e Gilmar se encontraram recentemente em voo pelos ares do sul e entabularam animada conversa sobre as coisas do Brasil e sobre os caminhos da justiça. 

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1 Comentário

  • Reply Lumière 27 de setembro de 2019 at 22:41

    OS PROCURADORES DE CURITIBA PEDIRAM ALGO QUE NEM O LULA QUER: SEMI-ABERTO.
    JUSTIFICATIVA DADA: BOM COMPORTAMENTO!. ( È o velho “me engana, que eu gosto”)
    RS………RS……….RS…………RS…………..

    NÃO SERIA MELHOR CHAMAR “OPERAÇÃO SALVE-SE QUEM PUDER?”
    OU ” SE CORRER O BICHO PEGA, SE FICAR O BICHO COME”

    É A VALIDAÇÃO DO ADÁGIO POPULAR? “QUEM RIR POR ÚLTIMO, RIR MELHOR”
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    DA JORNALISTA HELENA CHAGAS

    CURITIBA QUER TIRAR LULA DA CADEIA ANTES QUE O STF O FAÇA.

    Nosso sistema penal seria uma maravilha se cada condenado cumprindo sentença tivesse do Ministério Público que o acusou a atenção que o ex-presidente Lula recebeu de Deltan Dallagnol e seus colegas nesta sexta, quatro dias depois de ter completado 1/6 da pena e ganhado direito à progressão de regime. Será que os procuradores da Lava Jato que pediram que Lula saia da cadeia de Curitiba para cumprir pena em regime domiciliar ficaram bonzinhos de repente?

    Nada disso. Tudo indica que o movimento da força tarefa da Lava Jato seja uma tentativa de se antecipar a uma possível liberação de Lula no Supremo Tribunal Federal. Derrotados esta semana no plenário da Corte, que acolheu a augumentação de que o réu delatado tem direito a apresentar suas alegações finais depois das do delator, os procuradores farejaram que, muito possivelmente, o próximo passo do Supremo poderá ser soltar o ex-presidente. Antes de mais essa derrota, portanto, tentam esvaziar o habeas corpus de Lula e outros recursos de sua defesa.

    E qual a diferença, alguns devem estar se perguntando. Afinal, o importante, para quem está preso, é parar de ver o sol nascer quadrado. Para Lula, que por ‘n’ razões já mostrou que não é um preso comum, não é bem assim. O próprio presidente determinara à sua defesa para não mover uma palha no rumo da progressão de regime porque, depois da revelação da chamada Vaza Jato, deflagrada pelo site The Intercept, passou a apostar numa anulação de sua sentença com base na acusação de parcialidade contra o ministro e ex-juiz Sergio Moro. No mínimo, num habeas corpus ou outro tipo de medida cautelar para que aguarde em liberdade o julgamento da imparcialidade de Moro.

    Para Lula, o líder político, a forma de sair da cadeia faz toda a diferença. Sair tendo o reconhecimento do STF de que quem o julgou não foi imparcial equivale a mais do que uma absolvição. Nesse caso, estaria pronto para voltar às ruas e retomar seus planos policos de onde parou: a candidatura à presidência da República. E cheio de discurso. Coisa muito diferente, para ele, seria passar à prisão semi-aberta ou domiciliar, sujeito à vigilância e, até, ao humilhante uso de uma tornozeleira.

    Todo mundo sabe que a questão hoje não é mais se Lula será solto ou não – mas em que condições e quando isso ocorrerá, com seus devidos impactos políticos. É isso que está em jogo.

    O STF, que não teve coragem ainda para retomar, na Segunda Turma, o julgamemto do HC de Lula, tem dado sinais de que, quem sabe, terá chegado a hora de dar um freio de arrumação na Lava Jato. A força tarefa, após seguidas derrotas também no Legislativo, já percebeu isso e, mais uma vez, está atuando politicamente. Para Curitiba, a forma como Lula sair da cadeia também fará toda a diferença, inclusive no lugar que vai ocupar na história.

    ( Fonte: DCB)

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