Conheço Alex Filho, e não é de hoje. Faz tempo. E bote tempo nisso.
Cheguei à TV Master para fazer um programa de televisão ao lado de Luís Torres, de Gilvan Freire e de Lúcio Flávio. Era minha estréia na TV e, confesso, achava que ali ia passar uma chuva de verão, por considerar o proprietário da emissora um chato.
Mas o que!
Encontrei um doce de pessoa. Cavalheiro, cortês, educado, simples, brincalhão, nem parecia o dono da empresa, se comportava como um colega a mais, um companheiro sem separação de hierarquia.
Quando meu irmão mais velho morreu, Alex ficou sabendo na mesma noite. E por volta da meia noite chegava ele ao velório.
Ele é isso: solidariedade a toda prova.
Por isso não aceito, de modo algum, que um indivíduo, por mais importante que seja, destrate meu amigo Alex Filho.
E se o desrespeito se dá, como se deu, na casa dele, então é que não aceito mesmo.
O prefeito Luciano Cartaxo faltou com respeito a Alex em plena TV Master.
Recusou o aperto de mão que o comunicador lhe ofereceu e o acusou, publicamente, de não tomar o partido do seu irmão.
Assim, na lata, na cara.
O prefeito, que se mostrava tão bonzinho, tirou a máscara e se revelou por inteiro.
A ternura de Luciano Cartaxo é apenas uma capa. A sua santidade é semelhante a de certos pastores de igreja mercantil que oferecem o céu a quem lhes oferece mais.
Minha solidariedade a Alex.
E conte comigo para o que der e vier.
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