As mulheres de Ló da politica paraibana

JOÃO VICENTE MACHADO 

Encontramos no livro do Gênesis capitulo 19 a história da hecatombe ocorrida em Sodoma e Gomorra, quando a divindade recomendou a Ló que, juntamente com a família, abandonasse a cidade e não olhasse para trás.
A mulher de Ló transgrediu essa recomendação e:
“… olhando para trás virou uma pedra de sal”

Essa é uma história fantástica que no meu humilde enxergar tem um efeito metafórico.
Entendo que o fato de olhar para trás despertou uma espécie de saudade da vida nababesca que abandonara e isso atrasou o seu espírito deixando-a escrava do passado.

Na nossa vida cotidiana na pequenina e heróica Paraíba, existem muitas mulheres de Ló de queixo caído olhando para trás, muitos delas já petrificados.

O estado passou por uma revolução administrativa planejada e levada a efeito por Ricardo Coutinho.
O projeto foi um sucesso e ele, Ricardo, virou o maior governador da nossa história, com o reconhecimento inquestionável do seu povo.
Após o seu período de governo e com o apoio e a aprovação da esmagadora maioria da população, lançou como candidato o nosso governador João Azevedo que assumiu em palanque e em programa de governo, o compromisso de levar adiante esse projeto político-administrativo vitorioso e é o que vem fazendo. Resultado: uma eleição consagradora de 01 senador, 22 deputados estaduais, 03 deputados federais e o governador em primeiro turno, com mais de 640 mil votos de maioria. É pouco ou querem mais?

Entretanto “ as mulheres de Lo “da política paraibana, teimam em olhar saudosamente para trás, onde deixaram seus mimos pessoais, suas práticas retrógradas, seus vícios fisiológicos e lutam diuturnamente para restabelecer seus domínios na vida pública do estado.
Para conseguir esse intento e apoiados por grupos de comunicações historicamente ligados ao palácio da redenção, mentem, seduzem “ jornalistas” e blogueiros saudosistas que distorcem s verdade como parafusos. São mariposas que ficam a procura de luz.

Ricardo Coutinho, num gesto de desprendimento e com o apoio da esmagadora maioria, teria sido eleito senador com uma votação consagradora.
Todavia e como bom estadista enxergando ao longe como sempre consegue, não quis correr o risco de sacrificar o projeto exitoso e resolveu sacrificar-se a si próprio, não disputando a eleição.

Agora as mulheres de Ló da política ousam contesta-lo como liderança e esse contágio é pernicioso, pois o momento político nacional não é recomendável a amadores.
Quanto às mariposas da imprensa, algumas já afetadas pela idade, fazem vaticínios os mais diversos e vão errar novamente. Preferem morrer na peia eleitoral a cada pleito!

Nesses momentos, sempre me vem à mente o saudoso Claudino Colaço lá de Campina Grande.
Dizia ele:
“ Amigos são todos eles
Como aves de arribação.
Se faz bom tempo eles vêm,
Se faz mau tempo eles vão”.